O Terceiro Chakra é regido pelo Sexto raio por
Marte e Netuno para os esoteristas.
Pesquisado por Dharmadhannyael
Interessante que o controle da vontade está
relacionado com o controle da emoção, da força de Marte; penso que o carro de
Arjuna (vontade da Personalidade.) deve ser controlado por Chrisna (Primeiro
Raio – Seja feita a vontade de Deus que é soberana.
Oken diz que “quando o centro coronário está
completamente aberto e em operação, diz-se que o indivíduo está desperto para a
realidade da Alma e que os processos que resultam numa Personalidade infundida
pela Alma foram completados. Assim, o “fio da consciência”- o caminho da Alma
para a Personalidade. – está focalizado na região da glândula pineal. É através
da linha de Raio da Vontade/Poder que Alma pode regular as atividades do plano
físico através do sistema nervoso e do cérebro.
O “fio da vida” é estabelecido no coração, pois é lá
que o Sol governa, em termos da “Vida” da consciência de Segundo Raio da
Divindade do nosso sistema solar.
O emocional, e mental têm de ser purificados a medida
que o alinhamento com a Alma progride. A medicina comum, alopática, pode no ser
capai de encontrar as causas desses sintomas. No entanto, através de um
diagnóstico médico esotérico, podem ser as averiguadas as correspondências
planetárias e dos chakras. Minha experiência pessoal e de que esses
desequilíbrios sutis são mais eficazmente corrigidos pela utilização da
medicina herbária e oriental, quando praticada por um curador altamente
treinado.
Assim, o indivíduo que esta centrado na alma cria as
seguintes alterações sucedendo cm sua vida:
1. em
vez da vacilação entre uma ênfase intermitente no corpo mental, emocional e físico
estaria acontecendo uma integração destes três aspectos da Personalidade.
Isso resultaria num eu inferior sintetizado, intensamente focalizado.
2. Os valores, necessidades e desejos desse eu
inferior começariam a dar lugar a percepção de valores, necessidades e desejos
mais elevados, mais abrangentes e menos centralizados na
personalidade.
3. O despertar para o mundo das verdadeiras realidades
e percepções espirituais seria acompanhado pelo anseio por um serviço, o mais
amplo e egoísta e pela necessidade de ligar-se a um grupo dinâmico
composto por pessoas de pensamento semelhante. Essa é a arena e a visão mundial
de um indivíduo centrado na Alma.
O processo descrito acima tem unia correlação em
termos de reorientação das energias dos centros inferiores e sua absorção
por aqueles centros localizados acima do diafragma.
Existe um padrão para essa reorientação:
O centro da vontade pessoal, localizado no Chakra
raiz, torna-se magnetizado e é “atraído” para a influência do centro da
vontade espiritual situado no centro coronário.
2. Do mesmo modo, as energias do centro sacro vão para
o controle do centro laríngeo.
3. Quando o centro do coração desperta, atrai para si
as energias do plexo solar. Isso elimina a tremenda confusão que muitas
pessoas têm sobre suas maneiras de amar.
Se o plexo solar esta atuante e o centro do coração
está fechado, é provável que a pessoa interprete as necessidades emocionais e o
desejo sexual pessoais como sendo Amor. Quando o centro cardíaco se abriu e as
energias do plexo solar integram-se nele, a passa a ser o veiculo da
alegria coesiva, curadora e animadora que esta no âmago do Amor Universal e da
Unidade.
Esse Amor pode ser expresso também quando se Amor!
Quando os quatro centros superiores são abertos e a
pessoa centrou-se na Alma, o foco de existência muda da sobrevivência para:
1. Vida conforme expressa através do Amor-
Chakra cardíaco (verdadeira consciência).
2. Vida conforme expressa através atividade criativa
- a chakra laríngeo (verdadeira inteligência).
3. Vida conforme expressa através da percepção da
realidade chakra frontal (verdadeiro despertar espiritual);
4. Vida conforme expressa através da identificação -
chakra coronário (verdadeira vontade espiritual
Fortune diz que “uma grande parte da preparação e do
adestramento do iniciado consiste, portanto, no desenvolvimento dos aspectos
latentes da mente.
Para os propósitos de nosso estudo, poderíamos
considerar a mente dividida em três partes, como se faz em psicologia:
- sentimento, vontade e razão;
mas em vez de considerá-las unidades separadas, como o
fazem, as consideraremos, tal qual os cabalistas, como emanações sucessivas que
resultam num equilíbrio.
Poderíamos considerar o Sentimento e a Razão como uma
polaridade e a vontade cinética como o resultado de sua união. Mas isto não
bastaria. De acordo com os princípios cabalísticos, uma trindade assim formada
deve resumir-se num quarto princípio num plano inferior, antes de poder
funcionar.
Se o plano que consideramos é um plano inferior, então
se resumiriam num corpo físico, o que lhe dará expressão no plano de matéria
sob a forma de instinto.
Porém, se o plano em consideração é um plano superior,
se resumirão nessa faculdade tão pouco compreendida que se chama
imaginação. O Poder Oculto surge somente desta síntese num plano superior,
e só ali.
A tarefa seguinte a que o neófito tem que se aplicar,
é a do adestramento de domínio de sua vontade. Poderia crer--se que para
algumas pessoas esta tarefa é inútil e sem esperança, porque naturalmente são
de vontade débil.
Porém a vontade não pode ser considerada como um órgão
separado da mente, que pode funcionar adequada ou inadequadamente. A vontade
não segrega força como o fígado segrega a bílis.
A vontade não é nada mais que o poder de concentrar
energias disponíveis. Não importa quão forte seja a vontade de uma pessoa: ela
não pode levar o corpo ou a mente além de um certo ponto.
Tampouco importa quão musculoso seja o homem, porque
não poderá fazer nada com todo o seu inteiro poder, se não puder concentrar sua
vontade.
A vontade forte é realmente a vontade concentrada num
ponto só, como se pode ver no bêbado, que é demasiado fraco de vontade para
dedicar-se a qualquer trabalho, porém que demonstra uma tenacidade pasmosa para
adquirir álcool de qualquer maneira.
O segredo da vontade forte consiste, portanto, em
concentrá-la num só objeto. E isto só pode ser alcançado eliminando todos os
demais objetos que possam dividir a atenção da vontade e dissipar assim suas
energias.
Por esta razão se diz que o sacrifício é o primeiro
passo que se dá nos Mistérios, pois só sacrificando sem olhar os interesses
contrários é como se pode obter a unidade de propósito, e, por conseguinte, o
poder da Vontade.
Poder-se-ia argumentar que a pessoa que está assim
concentrada será uma desequilibrada. Esta objeção é muito razoável, e o
iniciado supera esta dificuldade mediante o uso do princípio do ritmo. Diz-se
que conquanto o arco deva estar bem esticado para lançar a flecha, se se mantém
sempre esticado, perde sua elasticidade, de maneira que se deve ter o cuidado
de afrouxá-lo e deixá-lo em descanso quando não está em uso. No entanto, o
objetivo do arco é pôr-se em tensão, e portanto, nunca abandona a corda.
Sabemos que são muito poucas as pessoas ou
organizações humanas que podem resistir ao irresistível impulso da vontade
disciplinada e que seu triunfo nada tem de mágico. Só quando se emprega o
conhecimento da Cosmogonia dos planos Sutis, é que começa o verdadeiro trabalho
oculto, e unicamente quando se utiliza a vontade própria para dirigir forças
cósmicas, é que aparece como uma vara mágica de poder ou como o cetro do mago.
Jamais se deve esquecer, ao considerar estes assuntos,
que essas forças devem sempre ser dirigidas em obediência estrita às Leis
Cósmicas, pois do contrário a reação retornará imediatamente em círculo e
destruirá o mago.
Chegamos agora à consideração do adestramento do
próprio intelecto. “Não é nosso Amor e Devoção o suficiente para nos levar a
Deus?” Certamente é bastante se se contentam com a Senda da Devoção, porém não
é bastante para a Senda Oculta, que é a Inteligência preparada e iluminada.
A capacidade intelectual, concentração e força de
vontade é essencial na Senda Oculta, e se não se tem ou não se pode
desenvolver, é inútil tentar dar o primeiro passo nesse caminho.
A sujeira tem sido definida como substância colocada
fora de seu lugar apropriado. Portanto, a purificação consiste em colocar em
seu devido lugar tudo quanto tenha sido deslocado, misturado ou adulterado com
aquilo que não lhe pertence.
Assim, pois, se a emoção se mistura em qualquer
processo intelectual, contamina e adultera Os resultados, porque os processos
intelectuais devem realizar-se apenas em termos da razão, para que possam
alcançar ulteriormente a verdade. Daí deduzimos que como ação preliminar a todo
processo mental, devemos adquirir o domínio das emoções, para que não possam
funcionar involuntariamente.
Não se obtém este domínio pelo expediente
relativamente simples da repressão, e sim, pelo processo muitíssimo
mais difícil da sublimação, de maneira que a força gerada por um estímulo
externo em vez de produzir uma reação emotiva imediata, que
pode surgir onde não convenha, é dirigida para uma reação muito mais remota,
descarregando-se inofensivamente em outro plano.
Desta maneira, uma reação imediata de ressentimento se
transmuta em compaixão e tem sua manifestação em forma de caridade.
Este texto é resultado de uma pesquisa inspirado nos
autores
Dion fortune e Alan Oken
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