"Quinto Chakra.
CENTRO LARÍNGEO – VISUDDHA"
Patrick Paul
Postado por DharmadhannyaEL
Comanda a noção de território e a consciência de espaço, tanto o corporal como o interior está ligado às glândulas tireóides e paratireóides.
O Laríngeo, enquanto quintessência, tem a função de sintetizar os poderes situados abaixo dele. Desse modo, os quatro centros inferiores exercem uma ação sobre ele e o inverso também é verdadeiro. Advêm daí a importância do poder do pensamento, da palavra e o imperativo de se estabelecer a função entre os pensamentos, as palavras e as ações exteriores.
É um centro particularmente importante, pois através da palavra, da evocação, pode-se, de certa maneira, abrir os centros inferiores. Há ações sutis muito reais nos ensinamentos, através da palavra. A atividade do Laríngeo está ligada à lógica, ao ensinamento, à palavra e à escrita e consequentemente à compreensão do Universo.
O quinto centro, contando de baixo para cima, é o Laríngeo. Seu nome sânscrito é Visuddha e sua etimologia significa purificado. Na Tradição chinesa corresponde ao “mundo do homem angélico”.
Ele está ligado às vértebras cervicais e aos gânglios cervicais superiores, médios e também aos inferiores, que são denominados estelares. Este centro está ligado ao éter mental e ao mundo das formas-pensamento. Seu planeta é Mercúrio e seu elemento é a quintessência de tudo que pertence ao plano das experiências materiais, do mundo manifestado.
O sono, para uma pessoa com ênfase no Laríngeo, é de quatro a cinco horas por noite, deitada alternadamente sobre os dois lados.
A energia do Laríngeo está relacionada com a força de dilatação do espaço, bem como ao próprio sentido do espaço. Refere-se também ao som e, subjacentemente, à laringe e à audição. Trata-se da função expressiva da energia vital. Este centro é considerado como o Umbral da Grande Liberação.
A escassez da energia ativada pela expressão do larígneo leva a bloqueios de comunicação e verbalização, assim como à tristeza, ignorância e dificuldade de compreensão.
O excesso dessa energia leva ao individualismo, a pessoas que falam demais, que pensam ter sempre razão e que estão contentes consigo próprias.
Quando essa energia está liberada, há uma compreensão do Universo. Começamos a questionar as evidências, isto é, adquirimos a capacidade de nos descondicionarmos e nos abrirmos para o campo sutil e para a abstração.
Aí se estabelece uma comunicação essencialmente justa entre o interior e o exterior e ocorre a passagem para o informal. Passamos a ter palavra e estar na palavra, ou seja, estamos ligados ao Verbo e através da palavra exprimimos a dimensão do Verbo interior, do Verbo Criador.
Quando essa energia se encontra liberada há, de fato, o respeito a si mesmo e a capacidade de testemunhar e exprimir o que somos verdadeiramente. A noção de verdade também está associada a esse centro.
Há uma citação dos Evangelhos sobre a palavra que diz: “O que contamina o homem não é o que entra em sua boca, mas o que dela sai.” [Mat.15:11]
Outra característica dessa energia, quando liberada é a capacidade de exprimir verbalmente, de modo justo, as experiências interiores, de estar verdadeiramente à serviço do Verbo.
Por certo, todos conhecemos pessoas que sentem e vivem experiências, mas que se deparam com muita dificuldade para encontrar palavras para expressá-las.
Essa energia proporciona o contato entre o visível e o invisível, dinamiza o amor pelo invisível e pela abstração. E uma energia que pede a aquisição da palavra justa e, quando liberada, possibilita a clariaudiência.
A ação do Laríngeo é positiva, ou seja, mais exteriorizada no homem e negativa, interiorizada, na mulher. Nesse centro, o homem tem como função falar e a mulher, silenciar. A iniciação masculina costuma estar ligada à palavra e, a feminina, ao silêncio e ao testemunho. Uma imagem disso é Maria, serva do Senhor: ela se cala e age; Jesus, por outro lado, fala e ensina às multidões.
No nível Basal, isto é, no nível da individualidade humana, estou convencido que a palavra não tem importância; quanto mais calamos, melhor é. Devemos compreender bem a dimensão feminina de nossa natureza terrestre, tanto dos homens como das mulheres.
A meu ver, a única palavra que tem importância é a de testemunho dos mundos interiores. Se isso não ocorre, relatamos o que diz respeito a nós próprios. Neste caso a energia é a do mundo astral, no qual, mesmo nas melhores intenções, sempre há contrapartidas negativas, ou seja, há tanta sombra quanto luz.
Muitas coisas surpreendentes estão ligadas à palavra, mas uma iniciação excelente é a do silêncio, o que certamente não quer dizer que devemos bloquear ou recalcar a necessidade de falar. No silêncio, talvez, possamos reconhecer que o que queríamos dizer não é essencial. Compreendemos que simplesmente realizando atos coerentes, eles falarão por nós.
No centro Laríngeo, a palavra é uma energia muito ambivalente. Na mitologia grega, o centro Laríngeo é Hermes-Mercúrio, deus dos comerciantes e, ao mesmo tempo, dos ladrões. E também Toth-Hermes que pode ir ao céu e comunicar-se com Zeus no Olimpo, no mundo de Briah, e descer aos infernos e comunicar-se com Hades.
Nesse nível há, portanto, um poder muito particular, mas raramente experimentado. Em geral a palavra é utilizada para se dizer qualquer coisa, mentir a si próprio e aos outros, não honrar a própria palavra.
Esse chakra está associado ao lótus de dezesseis pétalas e sua cor é um branco vivo, brilhante. Seu mantra escreve-se Ham e pronuncia-se Hang.
As cartas do Tarô ligadas ao centro Laríngeo são XIII - O Arcano sem Nome, XIV - A Temperança e XV - O Diabo. Sugiro que façam um trabalho de meditação sobre os arcanos do Tarô, que pode ser muito interessante. Por exemplo, qual é a relação que poderíamos estabelecer entre o Arcano sem Nome, a Morte e o mental?
A frase do Pai Nosso associada ao Laríngeo é “Seja feita a Vossa vontade assim na Terra como no Céu”.
É interessante notar nessa frase a função mercurial, ou seja, a ligação entre a terra e o céu, entre o concreto e o abstrato, entre o céu e o inferno. Compreendam que o mundo dos infernos está sobre a terra.
Prática
Da mesma forma que para o centro Basal, proponho para o centro Laríngeo um exercício respiratório simples, mas de forma inversa. Fiquem atentos a respiração e antes de cada expiração façam uma pausa. (Pratica-se)
Outro exercício consiste em colocar as mãos cruzadas atrás da nuca. Na inspiração a cabeça empurra as mãos e, na expiração as mãos empurram a cabeça. (Pratica-se)
Há também a postura chamada de carroça ou arado, que pode ser praticada por esportistas. Deitem-se com as costas apoiadas no chão e os braços ligeiramente abertos ao longo do tronco. Ao expirar, levem os pés atrás da cabeça, encostando-os no chão. (Pratica-se)
Intercâmbio
Aluno: Como estamos muito identificados com o mental, silenciá-lo dá uma impressão de morte.
Patrick: Sim.
A: Como foi mencionado, a morte e o mental são frios.
P: Sim.
B: Há ausência de matéria.
P: Sim, trata-se da noção de abstração. Mais alguma relação?
C: É preciso passar pela morte da forma e da vida para chegarmos à consciência.
P: Sim............ D: Ambos são passa gens para um outro nível.
E: A palavra produz transformações, a morte também.
P: Talvez seja possível estabelecer uma relação ainda mais
simples.
D: ambos são passagens para um outro nível.
E: a palavra produz transformações , a morte também.
F: Com a morte, a palavra e o mental cessam.
P: Sim, da forma como a compreendemos. Mas tentem algo mais simples.
G: A morte e o mental não existem.
P: Simplificando eu diria estritamente o inverso: a morte existe porque o mental existe! Certamente o homem é o único animal terrestre que sabe que irá morrer. Não seria isso uma expressão do mental? As coisas são sempre muito simples! Se contemplarmos as lâminas da Temperança ou a do Diabo veremos que elas também são muito reveladoras.
A: O fato de os animais não saberem que irão morrer deveria ser mencionado às pessoas que têm medo da morte porque, na verdade, a morte não existe como entidade mas apenas como um momento. Quando ela ocorre, já não existe mais.
B: Os animais também a sentem, mas apenas quando estão para morrer, não antes.
P: Exato, eles sentem apenas a passagem e não têm qualquer conceito sobre a morte; não é algo elaborado como no nosso caso.
A: Um amigo que foi trabalhar com gado num kibutz em Israel relatou que, quando os animais iam ser abatidos, no percurso para o matadouro começavam a chorar.
P: Como acabamos de definir, os animais sentem a morte como uma passagem, como o abandono do corpo, mas não sabem que vão morrer no sentido como nós o entendemos. Isso comprova que o que denominamos de morte está diretamente associado ao mental.
Os animais vivenciam a expressão de um sentimento ou de uma emoção, e não um conceito..
Ao adoecermos, por exemplo, um ou dois dias antes podemos sentir que ficaremos doentes: não nos sentimos bem em nosso corpo. As percepções que os animais têm são desse tipo.
Sentem os acontecimentos de forma muito emocional e sabem quando queremos matá-los; funcionam muito com a energia de Marte, que tem como característica pressentir. O animal pode ter um pressentimento sem saber do que se trata, mas não tem propriamente a consciência da morte.
A. Diante do que você colocou, para a mulher vencer o bloqueio no centro Laríngeo e reequilibrá-lo, teria que testemunhar no silêncio e não na palavra?
P: Dependendo do bloqueio sim, mas também poderia ser aprendendo a verbalizar algo melhor.
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Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
Somos Um-a só consciência.
Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder e a Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!
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