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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Prana – Chakra e Corpo Éterico




Prana – Chakra e Corpo Éterico

  Função do corpo etérico - Receptor de prana - Assimilador de prana - 
                    Transmissor de prana
                     (Da página 106 à 110 do Tratado sobre Fogo Cósmico)

http://www.ceomt.dk.nom.br/Fogos19.htm
Iremos agora analisar as funções do corpo etérico e sua relação com o corpo físico denso. Essas funções devem ser estudadas em conjunto, pois se inter-relacionam tão intimamente que se torna impossível separá-las.
São três as principais funções do corpo etérico:
1- Receptor de prana;
2- Assimilador de prana;
3- Transmissor de prana.
1- Receptor de prana

O corpo etérico é negativo ou receptivo para os raios do sol e positivo ou irradiador para o corpo físico denso. Sua segunda função, a assimilativa, está estritamente equilibrada e é interna.
Como foi explicado anteriormente, o corpo etérico absorve as emanações prânicas do sol por meio de centros ou chacras situados principalmente na parte superior do corpo denso, desde os quais passam para o centro denominado baço etérico, contra-parte etérica do baço denso.

O principal centro receptor de prana, na atualidade, está localizado entre os omoplatas, havendo um outro centro um pouco mais acima do plexo solar, que tem permanecido parcialmente inativo, devido aos abusos da chamada civilização. A próxima raça-raiz e cada vez mais a atual (quinta), valorizará a necessidade de expor tais centros aos raios do sol, o que aumentará a vitalidade física e a capacidade de adaptação.

Os centros situados entre os omoplatas, acima do diafragma e o baço formam, se pudéssemos vê-los, um triângulo etérico radiante donde origina-se o impulso para a posterior circulação prânica, que percorrerá todo o sistema corporal etérico. O corpo etérico está realmente formado por uma rede de finos canais, que constituem um sutil cordão trançado - o qual é parte do elo magnético que une os corpos físico e astral, cortando ao retirar-se o corpo etérico do corpo físico denso no momento da morte. Como o chama a Bíblia, o cordão prateado se corta. Isto deu origem à lenda da "irmã fatal que corta o fio da vida com as suas temidas tesouras".

A trama etérica está composta pelo complicado tecido deste cordão vitalizado e, separados dos sete centros da trama (centros sagrados, sendo que o baço freqüentemente é considerado um deles), encontram-se os dois já mencionados, que formam com o baço um triângulo ativo. A trama etérica do sistema solar é análoga e igualmente possui três centros receptores de prana cósmico. A misteriosa franja do firmamento denominada Via Láctea (não é a galáxia) está intimamente relacionada com o prana cósmico, vitalidade ou alimento cósmicos que vitalizam o sistema solar etérico e daí atingem a parte densa desse sistema, mantendo todas as formas em atividade. Esse assunto é muito importante e de grande utilidade e deveria ser alvo de pesquisa dos verdadeiros investigadores científicos.

2- Assimilador de prana
O processo de assimilação é levado a cabo no triângulo mencionado. O prana, ao penetrar por qualquer desses centros, circula três vezes por todo o triângulo, antes de ser transmitido ao corpo etérico e deste ao corpo denso.

O órgão principal de assimilação é o baço - a contra-parte etérica e o órgão físico denso. A essência vital (prana) procedente do sol (após o processamento pelos Devas Dourados) penetra no baço etérico; neste é submetida a um processo de intensificação ou desvitalização, o que depende do estado de saúde desse órgão. Se o homem está são, a emanação recebida será intensificada pela vibração individual e o grau de vibração (a freqüência) será acelerado antes que o prana passe ao baço denso. Se o estado de saúde não é bom, a vibração do prana diminui e o processo torna-se mais lento.


Estes três centros, parecidos a pratinhos ou pires, têm a mesma forma que os demais e assemelham-se a pequenos vórtices que atraem à sua esfera de influência as correntes que se encontrem a seu alcance.

Os centros podem ser descritos como vórtices giratórios, unidos entre si por um tríplice canal compactamente entretecido, que quase forma um sistema circulatório separado. Este sistema tem seu ponto de saída no lado do baço oposto àquele pelo qual penetra o prana.
O fluido vital circula três vezes por estes três centros e entre eles, antes de passar à periferia do seu pequeno sistema. Depois de circular o prana pelos finos canais entre-laçados, passa por todo o corpo, impregnando-o totalmente com suas emanações, se assim se pode expressar.

Essas emanações saem finalmente do sistema etérico, irradiando-se pela superfície. A essência prânica sai da circunferência do seu "círculo não se passa" temporário como emanante prana humano, que é o mesmo prana recebido anteriormente, porém carregado, durante sua transitória circulação, com a qualidade particular que o indivíduo lhe transmite. A essência sai levando a qualidade individual.

Neste processo temos uma nova analogia de como evadem-se todas as essências de qualquer "círculo não se passa", uma vez terminado seu ciclo.
O tema do corpo etérico é de grande interesse prático. Quando o homem se der conta da sua importância, prestará mais atenção à distribuição do prana no seu corpo e procurará que a sua vitalidade, através dos três centros, não seja entorpecida.

Embora necessariamente o tema tenha de ser tratado de forma superficial e somente possam ser dados esboços e sugestões espaçadas, concluir-se-á todavia que se for estudado detalhadamente o que for passado, surgirá um conhecimento das verdades, cujo conteúdo e qualidade resultará valioso e algo que até agora não foi ensinado.

O lugar que ocupa a envoltura etérica, como separadora ou "círculo não se passa" e sua função como receptora e distribuidora de prana, serão esclarecidos aqui de uma forma muito mais extensa que antes; possivelmente mais adiante o tema será ampliado.
Dos dados tão superficialmente acima tratados deduzem-se duas verdades fundamentais:
Primeiro. O quarto sub-plano etérico do plano físico é a preocupação imediata do:
        a- o homem, o microcosmos,
        b- o Homem Celestial, o Logos Planetário,
        c- o grande Homem dos Céus, o Logos Solar.

        Convém aqui lembrar que o quarto sub-plano etérico para os Logos Solar e Planetário é o plano búdico. Assim, os Iniciados que vivem, atuam e trabalham no plano búdico, estão exercendo funções importantíssimas no corpo etérico do nosso Logos Planetário. Essa atuação ocorre a partir da quarta iniciação planetária, a da renúncia, quando o Iniciado começa o domínio, sub-plano a sub-plano, desse plano, não só com referência ao seu corpo búdico como em relação à matéria búdica exterior. Muito mais pode ser dito a esse respeito, contudo esse assunto detalhado ficará para mais tarde.

Quando tiverem um vislumbre, por mais tênue que seja, a respeito da vida, das atividades e responsabilidades nesse plano, sentirão com certeza um ímpeto muito forte para prosseguir nos esforços para alcançar a meta.
Segundo. Na quarta cadeia e quarta ronda (a nossa) é iniciado o estudo do quarto éter que - visto como trama separadora - permite a saída ocasional das vibrações correspondentes.

3- Transmissor de prana
Até agora temos nos referido muito pouco ao tema do fogo, pois o propósito do corpo etérico é levá-lo e distribuí-lo por todo o seu sistema; somente temos tratado dos fatos que poderão despertar o interesse e acentuar a utilidade do veículo prânico (o corpo etérico).
Devemos considerar e recalcar certos fatos, à medida em que estudarmos este círculo estático e seus fogos circulantes. Para maior claridade vamos recapitular brevemente aquilo já exposto:
  
 O Sistema solar recebe prana de fontes cósmicas, por meio de três centros e o redistribui a todas as partes de sua dilatada influência, até os limites da trama etérica solar. Este prana cósmico está colorido pela qualidade do Logos Solar e chega aos mais afastados confins do sistema solar. Poder-se-ia dizer que sua missão consiste em vitalizar o veículo, a expressão material física do Logos Solar.

   O Planeta recebe prana do centro solar e o redistribui, por meio de três receptores, a todas as partes de sua esfera influência. Este prana solar está colorido pela qualidade planetária e é absorvido por tudo o que evolui dentro do "círculo não se passa" planetário. Poder-se-ia dizer que sua missão consiste em vitalizar o veículo de expressão material física de qualquer dos sete Homens Celestiais.

  O Microcosmos (o homem) recebe prana proveniente do sol, depois de ter compenetrado o veículo etérico planetário, de modo que, além de prana solar, possui a qualidade planetária. Cada planeta é a personificação de um aspecto de Raio e sua qualidade se destaca predominantemente durante toda a sua evolução.
Portanto, prana é calor irradiante, sua vibração (freqüência) e qualidade variam de acordo com a 

Entidade receptora. Ao passar o prana pelo corpo etérico do homem, é colorido pela sua própria qualidade particular, transmitindo-o a essas vidas menores que formam seu pequeno sistema (seu corpo físico, etérico e denso).

Assim produz-se uma grande interação; todas as partes se mesclam e fundem, dependendo uma da outra e todas recebem, colorem, qualificam e transmitem. Tem lugar assim uma interminável circulação sem princípio concebível e sem possível fim, desde o ponto de vista do homem finito, porque sua origem e fim se acham ocultos na ignota fonte cósmica.

Se existissem em todas as partes perfeitas condições, esta circulação continuaria sem interrupção e seria quase interminável, porem o fim e a limitação são produzidos pela imperfeição, que gradualmente é substituída pela perfeição. Cada ciclo origina-se em outro ciclo ainda não finalizado, cedendo lugar a outra espiral mais elevada; assim sucedem-se períodos de aparente e relativa perfeição, que conduzem a períodos de maior perfeição.

O objetivo deste ciclo maior consiste, como sabemos, em fundir os dois fogos da matéria, latentes e ativos, submergindo-os nos fogos da mente e do espírito (fogos solar e elétrico), até que desapareçam na Chama geral; os fogos da mente e do espírito consomem a matéria e com isso liberam a vida dos veículos que a confinam. O altar terreno é o lugar onde nasce o espírito, quem o libera da mãe (matéria) e é também a entrada para reinos superiores.

Quando o veículo prânico funcionar corretamente nos três grupos, humano, planetário e solar, lograr-se-á a união com o fogo latente. Por esta razão recalca-se a necessidade de construir veículos físicos puros e refinados. Quanto mais refinada e sutil seja a forma, será melhor receptora de prana e oferecerá menos resistência à ascensão de kundalini no devido momento.

A matéria tosca e os corpos grosseiros e imaturos são uma ameaça para o ocultista; nenhum verdadeiro vidente terá um corpo grosseiro (trata-se do vidente superior e não daquele que o é pelo chacra umbilical).

O perigo de ser desintegrado é muito grande e a ameaça  de ser destruído pelo fogo é terrível. Já uma vez, na história (na época lemuriana), a raça e os continentes foram destruídos por meio do fogo. Os Guias da raça, nessa época, aproveitaram tal acontecimento para eliminar a forma inadequada. O fogo latente na matéria (por exemplo, nas erupções vulcânicas) e o fogo irradiante do sistema combinaram-se.

 O kundalini planetário e a emanação solar entraram em conjunção e teve lugar o trabalho de destruição. Na raça atlantiana (a quarta raça-raiz) houve também uma conjunção de fogos, como consequência de uma expansão de consciência do nosso Logos Planetário. O mesmo poderia voltar a acontecer, porém só na matéria do segundo éter e seus efeitos não seriam tão graves devido à sutileza desse éter e ao refinamento comparativamente maior dos veículos.

Observaremos aqui um fato interessante, embora seja um mistério insolúvel para a maioria; as destruições produzidas pelo fogo são parte das provas de fogo de uma iniciação desse Homem Celestial cujo carma está ligado ao de nossa terra.

A destruição de uma parte da trama torna mais fácil a saída; em realidade (visto desde os planos superiores) é um passo adiante e uma expansão. Sua repetição efetua-se no sistema solar em ciclos determinados. No campo da astronomia temos um exemplo atualmente desse aumento dos fogos, no caso da estrela Eta Carinae, que bruscamente teve o seu brilho aumentado enormemente e é alvo de estudos acurados dos astrônomos e astrofísicos. 

Houve uma expansão de consciência devida a uma iniciação cósmica do Grande Ser que se expressa fisicamente por essa belíssima estrela. Todavia os cientistas não interpretam dessa forma. Ainda falta muito para que os cientistas vejam DEUS manifestando-se na natureza, apesar da lógica perfeita que se observa dentro da imperfeição aparente.


Apresentamos a seguir um diagrama, para clarear o acima exposto.
                                      
    
 
Aqui encerramos nosso estudo de hoje. Voltaremos em 08/07/2003, quando estudaremos as desordens do corpo etérico - funcionais - orgânicas e estáticas - da página 110 à 116 do Tratado sobre Fuego Cósmico.
Que a Paz do Senhor CRISTO esteja com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.
             
   GN                                                              01/07/2003
                                

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

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