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quinta-feira, 26 de março de 2015

As 4 Leis de Deus no Oriente. Karma...




As 4 Leis  de Deus no Oriente. Karma.  Lei da Interdependência, Subordinação.
A Lei do Carma — ou Lei da Interdependência — estabelece que toda ação gera uma reação proporcional. Quem com ferro fere com fer­ro será ferido. 

Um sorriso por um sorriso. Um dente por um dente. Um olho por um olho. O Carma não é uma Lei de punição, pois Deus não pune ninguém. Ele apenas deixou suas Leis e estas leis causam a autopunição e forem infringidas.

 O Carma, a primeira Lei básica de Deus, estabelece que tudo chega a alguém, ou a alguma coisa, com um nível de qualidade e de quantidade e sai desse alguém, ou dessa coisa, como resultado da sua chegada e da sua transformação laboratorial, também com um nível de qualidade e quantidade, e com ou sem fator agregado.

Sai desse alguém para a alcançar outro com uma intensidade qualitativa e quantitativa proporcional à qualidade e à quantidade da ação inicial.

 O “saldo” deixado  como no resultado da ação e da reação é o resíduo cármico que cada um • deve carregar para descarregar, curar, purgar ou simplesmente entesourar.
 É um saldo que tanto pode ser negativo como positivo. A Lei do Carma é como um livro caixa. Entram e saem de um lado e de outro as boas e más ações. Um balanço dessas saídas e entradas define o valor do saldo do seu Carma. Uns têm um alto saldo bom, outros, o contrário.

Uns observaram a Lei do Carma, via Código do Comportamento, já outros ignoraram essa Lei Divina. A Lei do Carma mostra que nós e os outros dependemos mutuamente uns dos outros. No lar, no trabalho, nas forças armadas, a circunstancias é a mesma.

É a interdependência estrutural. Uma lei adaptada pelos homens a partir de uma lei divina. É a Lei do Carma que anula os conceitos  de importâncias emitidos pelo homem.

O limpador de ruas é tão importante quanto o governador, pois sem aquele a cidade se afoga no lixo e o Governador será caçado pelo povo, já que o Sistema exige limpeza não sujeira. Portanto, o Governador, Povo e Limpador são interdependentes, nivelados quanto aos conceitos de importância, mas desnivelados no que se refere as responsabilidades de cada um.


 A arrogância é um ilícito que fere a lei do Carma, assim como um sorriso sincero é um benefício valioso a progressão positiva dessa Lei. Não existe causa sem efeito nem efeito sem causa. É também a Lei que disciplina a Ação e fiscaliza a Reação de efeito coletivo, pois a Lei do Carma não se aplica apenas a uma pessoa, mas a um grupo, a uma empresa, a uma cidade e até a uma nação.

Israel não estaria carregando um Carma Coletivo, até nossos dias, só porque em passado remoto destruiu populações inteiras, usando o nome de Deus para ocupar suas terras? Será que os palestinos, em nome dos seus ideais, não estarão formando um Carma Coletivo conseguido por suas ações terroristas contra a humanidade?

E o Carma Coletivo gerado pela Inquisição do Santo Ofício dos católicos que imolou pelo fogo cerca de 12 mil inocentes na Idade Média? Será que um dia a Igreja Católica também não terá que responder por esse seu débito cármico?

A segunda Lei do Código de Deus é a Lei de Átman-Budhi ou Lei ou a Subordinação. É também conhecida como Lei de Manas-Budhi. Dá no mesmo. Essa Lei define a verdade de que tudo e todos se subordinam entre si ou a alguém ou a alguma coisa e que também nos subordinamos a nós mesmos.

 Nossa primeira subordinação é a Deus-Mahat — Deus Verdade. Se somos obedientes a Ele e a Seu Código, tudo tende a andar normalmente e sem maiores problemas. Obedecer não é temer. Obede­cer é anuir com o Sistema, é aceitar a disciplina e a ordem.

 Somos subor­dinados aos pais, às plantas que fornecem alimentos, aos chefes e também a certas situações. Por sermos subordinados a Deus-Mahat — Deus Sistema, o somos automaticamente à moral, à ética, à dignidade, à Lógica, à Justiça, ao dever.

Somos subordinados a quem devemos alguma coisa, seja dinheiro, coisas ou favor. Ser subordinado não significa estar por baixo e sim ser parte irremovível e interdependente de um Sistema que nos leva a subordinar alguém ou alguma coisa e a sermos subordinados a alguém ou alguma coisa. Somos subordinados às Leis, à Pátria e a tantas outras coisas mais.

Mas não devemos esquecer que também somos su­bordinados a nós mesmos, ao nosso Ego, à nossa individualidade, daí ter­mos que observar a capacidade de ser subordinados e a arte de também sabermos subordinar. Identificar os predicados dessa Lei Divina é ser acima de tudo Saptaparna? O Homem — o eleito e preferido por Fohat, a Divina Providência.

Sob o nome de Fohat estão incluídas todas as energias físicas, conhecidas e conversíveis entre si, como a eletricidade, o magnetismo, a luz, o calor, o som, a afinidade química, o movimento, etc.  Arthur Powell*

 E ser racional e ter consciência de que é parte irremovível do Sistema Deus Verdade. Sentir e entender a Lei de Atman- Budhi ou Lei da Subordinação é sentir que é parte irremovível do Siste­ma Deus Verdade.

A terceira Lei Básica de Deus é a Lei de Ahankara ou Lei da Contraposição. Essa Lei Básica de Deus não surgiu com o Homem. Ela sempre existiu, aplicada ao princípio natural de Deus Primordial, mas foi com o advento do Homem e a aplicação ao seu comportamento que ela ganhou Universalidade.

 Na primeira versão, a velha árvore da floresta era contestada pelo meio em que se situava, pois já não produzia frutos, não oferecia sombras. O solo em que estava começou a se contrapor — Lei de Ahankara — tomando-se ácido. 

Os microorganismos tenta­ram destruí-la, até que ela tombou e foi totalmente devorada pelas criaturinhas do chão e do húmus. Ao apodrecer, transformou-se em mais húmus para servir de alimento às futuras plantas que ali medras­sem.

Em seu lugar surgiram árvores novas, produtoras, úteis. Aplicou- se, assim, no princípio natural, o lado positivo da Lei de Ahankara. Destruir para construir melhor. Se contrapor para não estagnar e por­tanto melhorar. Constrói-se um prédio novo, após termos derrubado um velho.

 Anula-se uma velha lei humana já sem aplicação e em seu lugar edita-se uma nova e moderna para facilitar o progresso. A Lei de Ahankara é a responsável pelo movimento pendular. O pêndulo da exis­tência terá que continuar, pois se cessar a vida se acaba. Voltaríamos àquele estado anterior à grande explosão. Só a Lei de Ahankara conse­gue manter o meio social em constante progresso, pois com ela não existe acomodação.

 Não existe aceitação em primeira mão. A Lei de Ahankara seria o princípio social da esquerda política sem que a direita política venha a significar razão, pois a direita também obedece a Lei de Ahankara. A Lei de Ahankara é a explosão que se manifesta pela mistura inadequada de partículas químicas antagônicas.

 A Lei de Ahankara é o galho que se quebra sob o peso de quem não devia lá estar. E a Lei do inconformismo. E a Lei do movimento incansável. É a Lei do querer sempre mais. E a Lei que catalisa os fatores que promove o Progresso. É a Lei que agasalha o mal para este se contrapor ao Bem.

 E a Lei que se faz de Diabo para os desprovidos do Conhecimento. É a Lei que promove a Guerra e esta colabora no equilíbrio populacional. Sem a Divina Lei de Ahankara Deus não passaria de um manco de muletas.

Foi pelo impulso ocasionado por essa Lei Divina que os governantes resolveram criar as Constituições de suas pátrias, as mesmas contra as quais Jesus Cristo se rebelou por se revestirem de injustas normas do judaísmo e por isso se valeu de sua missão messiânica, reformadora.

E os governantes se deram conta de que as Constituições seriam, por natureza e estrutura, o lado inflexível das disposições que se desejam rígidas para nortear o estabelecimento de seu Poder Ahankara, portan­to de feições eternas ou quase eternas.

E, após o exemplo de Cristo, o mundo praticamente se calou dian­te do império da Vontade pessoal, do interesse dos congressistas, como os do mundo moderno. 
Estes não sabem ou ignoram de propósito que a Constituição deve nortear o espírito das leis e aperfeiçoar a qualidade do Estado. Ignoram de propósito que as leis devem, uma vez norteadas pela Constituição, ser flexíveis e revogáveis para atender às necessida­des do povo e aos objetivos da Nação.

A quarta Lei Básica de Deus chama-se Lei de Antakharana, ou seja, Lei da Tramitação ou Lei da Ponte. Tudo que chega ou sai de nós o faz por um veículo que passa por uma ponte. E a Lei da Tramitação, um meio de comunicação, um caminho, uma estrada, uma carta, um anúncio, um telefonema, uma comunicação verbal, um livro.

Tudo que de nós sai passa por uma ponte, por um caminho, por uma estrada, seja de viva voz ou por um veículo de comunicação, como uma carta, um anúncio, um livro.

Ponte, via de comunicação; Carta, conteúdo de co­municação. É a Lei que usa os sentidos e d'Eles se aproveita para atin­gir seus objetivos. Ela dá o direito de avaliar a maneira como recebeu a mensagem, ouviu, viu ou leu. Dá a cada um o direito de dizer, falar ou escrever a sua maneira.

 O céu cheio de nuvens negras é um anúncio e mensagem de Antakharana de que vem mau tempo. O veículo foi o Céu, a mensagem foram as nuvens escuras. A Lei de Antakharana estabelece que a qualidade da ponte define a do veículo, do ônibus, da mídia e, implicitamente, a da resposta.

 Dizer algo com franqueza brutal é uma qualidade da tramitação. Dizê-lo rindo é outra coisa. Um anúncio em cores tem, supostamente, melhor qualidade que outro em preto e branco. Isso quer dizer que o Homem, antes de falar, de se comunicar, de mandar o emissário, de escrever uma carta, de publicar um anúncio, de atravessar a ponte;

 enfim, será potencialmente mais bem-sucedido se adotar cuidados especiais, ensejando que o Antakharana emprega­do não vá lhe trazer de volta, pelo mesmo caminho, pela mesma ponte, por uma ponte lateral ou vicinal, pelo mesmo veículo, pelo mesmo prin­cípio usado, um teor que venha em seu prejuízo, ou seja, um Antakharana pior que o inicial.

 A Lei de Antakharana estabelece que, por uma ponte tanto pode passar o perigo, o invasor, como o carro de mel, o cesto de flores, a carga de alimento ou o pote de fel.
A ponte é o meio onde os veículos de todas as naturezas passam para chegar ao seu destino. Uma vez iniciada a travessia da ponte, ela tem de ser terminada; não haverá pior solução do que ficar ou parar no meio. Se isso ocorrer, a magia de Antakharana faz com que a ponte se encolha e não se defina como tal no exato lugar onde o Homem parou.

 O princípio da Tramitação não deve ser interrompido porque, se isso ocorrer, simplesmente não existiu, o que é óbvio. O Antakharana virtual é o Jornal que circula, a televisão que mostra, a estação de rádio que transmite, a ponte sobre o rio, o sorriso brejeiro de uma mulher bonita, a cara simpática de um homem de negócios, a arrogância de um balconista.

 Como toda ponte, o Antakharana é constituído de qualidade e quantidade. Tem, pois, peso e feição. Encerra em si mesmo os princípios básicos da comunicação —- ética/lógica/estética — em proporções e formas que compete ao condutor que atravessa o Antakharana estabelecer, podendo cada um desses princípios transformar-se ou não em antagônicos.

Justamente por força dessa qualidade e dessa quantidade podem chegar à ética, ao ilógico e ao antiestético. Um anúncio veiculado na índia na década de 60 mostrava um garotinho subindo aos Céus agarrado a um bloco de balões vermelhos.
 O objetivo era enaltecer a performance escolar do menino. O anúncio foi veiculado até que o diretor de marketing da em­presa recebeu uma carta de menina de 10 anos. 

A carta pedia miseri­córdia para o menino. Um Antakharana de resultados opostos ao que pretendia seu autor. Isso acontece em todo o mundo todos os dias. Pe­ças publicitárias supostamente efetivas, mas que na realidade não pas­sam de exibições grotescas de um Antakharana ineficaz. O último tre­cho da carta da menina dizia:

“Quando os balões murcharem ou explodirem, o Bishnu vai cair de muito alto e morrer. Por favor, tirem o Bishnu de lá antes que ele morra. ”

São quatro, portanto, as Leis do Código de Deus que regulamen­tam o Código do Comportamento do Homem na sua existência em seu hábitat, a Terra. Essas Leis, apenas quatro, abrangem todas as situa­ções relacionadas com o comportamento do Homem, com seu padrão de atitude, com seus atos, ações e reações. Seja qual for a posição ou a situação que se apresente na face da Terra, ela estará invariavelmente implícita numa ou mais dessas Leis de Deus.

Mas por quem e quando realmente essas leis tão simples e objeti­vas foram escritas? Quais os nomes de seus criadores, seus gênios como pessoas? Todos ou quase todos os seus trabalhos, seriam apócrifos? Por que em vez de deixá-las formalmente eles preferiram confiar tudo à memória de certas famílias?

 Exploradores ingleses liderados por Sir Alexander Cunningham encontraram essa resposta numa das inúme­ras escavações levadas a efeito no Planalto de Pamirs.

 Num respeitá­vel bloco de tijolos-livro, em sânscrito arcaico, os rishis explicavam que seus conhecimentos e sua memória estariam, eternamente, nos registros do Kama Rupa, pois os tijolos seriam quebrados pela ação do Tempo e os registros do Kama Rupa seriam eternos e irremovíveis.

 Sua sabedoria, seus hinos e seus escritos eram memorizados por famí­lias previamente escolhidas, que os recitavam continuamente até que ficassem totalmente gravados em seus Kama Rupa, como proposto no epílogo deste texto. Yunna .S
Pesquisado por Dharma Dhannya

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