Chakras e a saúde -
Esotérico
“O centro alta maior é o
que está particularmente relacionado ao sono e a resolução de experiências do
passado no sono. Os sonhos provêm deste centro. Há um exercício especial,
que deve ser feito à noite, que contribui para desenvolver esse aspecto do centro
alta maior.
Ele se chama visão
retrospectiva do dia. Logo antes de deitar-se, sente-se por alguns
instantes para relembrar os eventos do dia, de trás para a frente. Nessa
sequência, você presencia os resultados ou efeitos das causas primeiro e, em
seguida, a influência originária.
Observe, veja como
lidou com ela e lembre-se de que o controle é seu: a maneira como você reage é
que determina resultado. Aprendendo com essas experiências, poderemos inclusive
reduzir nosso tempo no mundo astral (kamaloca) após a morte. Outra
possível maneira de contribuir com a evolução é concentrar delicadamente a
consciência no centro Ajna antes de dormir”.
CENTRO DO PLEXO SOLAR
Pessoa comum — Raio II;
Discípulo — Raio V;
Iniciado — Raio VI.
O Sol é a primeira
influência do centro do plexo solar; posteriormente ela muda para Vênus e
Marte/Netuno.
O centro do plexo solar,
situado um pouco acima do centro do sacro, canaliza energia voltando-se de trás
para dentro através da coluna (na articulação entre as vértebras torácica e
lombar) para ativar a parte endócrina do pâncreas, as células de Langerhans,
produzindo insulina.
Ele é principalmente um
centro de transferência de energias para os centros superiores fisicamente mais
altos. Ao fazer isso, certos elementos seus podem fixar-se em determinadas
idéias, processos e formas-pensamento, criando o problema do glamour.
Alguns dos problemas
associados a essa transferência são: mau humor, preocupação, tensão, excitação,
agitação, stress, fúria, irritação, egoísmo, fervor, obsessão, baixo psiquismo,
alucinações, distúrbios nervosos, violência, fanatismo e insanidade.
Tudo isso pode ser visto
como fissuras psicológicas, que podem ser superficiais ou profundas. No esforço
para controlar o corpo astral, os aspirantes muitas vezes recorrem a um
processo de inibição ou supressão direta, fazendo o plexo solar tornar-se um “grande
reservatório de energia drasticamente retida” (Bailey, 195 1-70, v. 4, p. 239).
Isso causa muitos
problemas, inclusive câncer, no pâncreas, estômago, fígado, vesícula e
intestino, O que se deve fazer, em vez disso, é transmutar as emoções em aspiração,
devoção altruística, amor e controle direcionado.
O centro do plexo solar
domina todo o sistema digestivo, de maneira que todo problema ou enfermidade
que afete o estômago ou os intestinos (e também o pâncreas, o fígado e a
vesícula) tem relação com ele.
Todos conhecemos
aquele “aperto” na região do plexo solar quando estamos irritados ou zangados;
a energia do plexo solar rege o corpo emocional. Ele nos confere instintos
animais e rege os desejos pessoais.
Ele se intensifica
facilmente diante do emocionalismo de outras pessoas, de forma que nós
sentimos perder numa onda impensada de sentimento quando estamos em meio
a um grupo de manifestantes em prol de uma “causa”, por exemplo.
O centro reage
rapidamente, sem “pensar”. Isso pode ser tanto bom (pois pode salvar uma
criança em perigo, por exemplo) quanto mau (pois, sob o efeito de uma fúria
cega, as pessoas fazem coisas das quais depois se arrependem).
A energia do plexo solar
pode ser avassaladora. Para manter este poderoso centro em equilíbrio
permanente, é preciso força, controle e o desenvolvimento da racionalidade.
Para muitos, isso não é
tão fácil. Para outros, representa perder a própria base da vida: eles vivem de
e para suas emoções.
Seus sentimentos provocam
medos e antipatias profundos, além dos “sete pecados capitais” (orgulho,
inveja, gula, luxúria, ira, avareza/cobiça, preguiça).
Quando o centro do coração
está em equilíbrio e sob controle, a natureza do centro do plexo solar se
revela. A pessoa se torna amante das diversões, se preocupa realmente com os
outros, é receptiva ao que ouve porque não se ofende com facilidade,
dificilmente se envolve na vida alheia, e por aí vai.
O centro do plexo solar é
um grande centro de recepção que se prepara para transferir a energia que
provém debaixo, do diafragma, aos centros que estão acima, onde os efeitos da
personalidade não são tão importantes.
O ser elemental tal
do corpo astral expressa sua vida através do centro do plexo solar, cujas
energias posteriormente são transferidas para o centro do coração.
A palavra “ousar” é um
indício da subordinação e reorientação da personalidade através do centro do
plexo solar, o centro principal para esse tipo de transmutação (Bailey, 1979,
p. 278).
Centro da garganta
Pessoa comum — Raio IV;
Discípulo — Raio III
Iniciado — Raio V.
Mercúrio tem a influência
inicial, seguido do planeta Saturno (que tem muito controle sobre o centro da
garganta).
A influência avançada é de
Vênus.
Este é o centro mais alto
da coluna etérica. Ele é azul-prata e invertido nos primeiros estágios, com
suas 16 pétalas alcançando os ombros e descendo até os pulmões. À medida que a
vida de discipulado prossegue, algumas das pétalas começam a ressoar nos dois
ouvidos, na medula e na carótida do centro alta maior (Bailey, 195 1-70, v. 4,
p. 155).
A energia atraída
para este centro flui por trás da coluna, entre a sétima vértebra cervical e a
primeira vértebra torácica, vitalizando o corpo físico através das glândulas
tireóide e paratireóides, no pescoço.
Além da influência direta
sobre todo o trato respiratório, este centro rege todo o sistema digestivo, da
boca ao ânus (p. 44). A consciência criadora da alma se concentra no centro da
garganta (Bailey, 1 951-70, v. 2, p. 304).
Ocorre hipertireoidismo
(ativação excessiva do metabolismo) quando o centro da garganta é
prematuramente despertado (p. 563) ou há excesso de stress.
O stress excessivo é a
causa da “queima” da tireóide, que provoca hipotireoidismo e dependência de
tiroxina ou medicamentos à base de ervas.
Ao trabalhar com o sistema
digestivo, nós geralmente pegamos o centro da garganta quando trabalhamos com
qualquer área que conduza ao estômago (até o esfíncter cardíaco), mas não o
incluímos;
após esse ponto, em geral
o centro do plexo solar é pego simultaneamente.
Em todo ato de crítica, ou
quando alguém realmente odeia outra pessoa, a energia negativa é absorvida pelo
centro da garganta e flui como um rio de garras até o centro do plexo solar,
onde os primeiros sintomas de doenças gastrointestinais se manifestarão
(Bailey, 195 1-70, v. 4, p. 39).
A crítica é um veneno
virulento, especialmente quando verbalizada — ela de fato dói e até prejudica
que, é criticado (até mais do que quem critica, e aí está o risco kármico).
Entretanto, em quem é desinteressado e está cheio de amor, o ataque pode ser
anulado.
Porém DK afirma:
‘Onde há alguma limitação ou fraqueza física, ai estará o local do veneno
projetado.” Bailey, 1951-70, v.2, p. 617
Verbalizada ou pensada, a
crítica pode distorcer seriamente o centro da garganta e afetar centros com seu
contágio insidioso. Ela deve ser erradicada antes do início de qualquer
trabalho de equipe. As pedras da vesícula são uma indicação inequívoca de crítica.
A principal influência do
centro da garganta se exerce sobre os pulmões e o sistema respiratório, bem
como os ouvidos e o aparelho fonador.
A emissão criativa
ou destrutiva de som é controlada por este centro. Com isso, ele fica
estreitamente relacionado ao centro do coração, pois o centro da garganta rege
a própria inalação do ar, o ato da respiração, e o centro do coração controla o
ponto de absorção do oxigênio no sangue e a liberação de dióxido de carbono
para os pulmões, a assim chamada troca de sangue por ar.
A asma, a bronquite
e todas as doenças respiratórias estão relacionadas a disfunções do centro da
garganta. Para corrigir o problema, a pessoa afligida deve ser honesta em seus
pensamentos, palavras e atos.
E já que, à medida
que avançamos na vida espiritual, a garganta se torna uma central de depuração
na transferência da energia dos centros inferiores para o centro da cabeça,
precisamos ter cuidado extra com nossos pensamentos e palavras (Bailey, 195
1-70, v. 2, pp. 515, 553).
O centro da garganta tem
alguma ligação com outro importante sistema do corpo, o sistema linfático,
embora este seja regido pelo centro do coração, O centro da garganta influencia
os ombros, braços e mãos. Assim como o centro do sacro atua no sentido de
promover a vida por meio da regeneração, o centro da garganta, que é a
correspondência superior do centro do sacro, é ativado pela criatividade superior
e controla a adaptabilidade de nossos pensamentos e idéias.
Quando nossos
pensamentos e desejos se tornam rígidos e confusos, congestionando o centro da
garganta, pode surgir artrite.
O reumatismo decorre de
nossa incapacidade de colocar-nos à altura de nossa meta superior e da
incapacidade de nossa alma de produzir uma expressão “do verdadeiro”; quem
sofre desse problema está sempre consciente do inatingível e da necessidade
premente de melhorar (Bailey, 1951- 70, v. 4, pp. 567-68).
A deficiência de cálcio
nas paratireóides causa artrite. Isso nos propicia uma relação entre a
menopausa e a osteoporose e evidencia a necessidade de terapia de reposição
hormonal (TRH). Em seu trabalho de cura, veja se consegue traçar uma ligação
entre tireóide, paratireóides, pineal e pituitária (triângulo dos centros da
garganta, cabeça e ajna).
A instabilidade astral,
outro problema do centro da garganta, ocorre quando a criatividade superior não
é bem canalizada pelo centro do sacro, podendo levar à perversão da função
sexual, que DK descreve como “hábitos predisponentes de um antigo mal” .Bailey,
195 1-70, v. 4, p. 63).
Aqui encontramos um
problema, em relação a sexualidade, e sua relação com a Lemúria, aqueles que
atingiram os píncaros do contato espiritual, mas o centro da
garganta não se desenvolveu o suficiente para conter a energia, que então
desceu diretamente para o centro do sacro e se tornou atividade sexual
retrocessiva (retrovibracional) (cf. Bailey, 195 1-70, v. 2, p. 538).
Daí a real necessidade de
pensar e falar certo. O centro da garganta é o verdadeiro guardião de nossa
saúde, a sentinela da ponte entre a cabeça e o corpo.
O centro da garganta
promove a autoconscientização, orientando-nos a ajudar e elevar nossos
semelhantes por meio da compreensão, cooperação e construção.
Esses processos se iniciam
com a comunicação; o uso correto da voz pode levar a mudanças transcendentais
que beneficiará o todo. Tanto os políticos quanto os educadores são muito
influenciados por este centro. Além disso, é interessante observar que ele rege
toda a ciência (cf. Bailey, 195 1-70, v. 2, p. 50). Porém, direta ou
indiretamente, ele desempenha papel capital em nossa vida, pois o som é o
sentido expressivo do centro da garganta.
Centro Alta Maior.
O Raio III é a influência
desse importante centro da cabeça, ligado ao aspecto kármico de Saturno.
O centro alta maior, ao
contrário do centro do nervo vago, funciona como um centro principal, apesar de
ser um dos 49 centros menores para a pessoa comum.
O centro da garganta
liga-se a ele no instante que antahkarana começa a ser construída. O centro
alta maior se encontra na parte de trás da cabeça, na protuberância do pescoço,
seu local de entrada na cabeça.
A glândula física
que ele cria é o corpo carotídeo, localizado em ambos os lados da parte
superior do pescoço. Ele monitora o conteúdo de oxigênio do sangue e controla a
respiração. Os livros de anatomia o representam onde as artérias carótidas
comuns se dividem ao entrar no cérebro.
O corpo carotídeo e,
portanto, o centro alta maior estão obviamente sob a influência de um dos sete
centros principais — neste caso, o da garganta (Bailey, 195 1-70, v. 4, pp.
155-56).
Com efeito, DK o
descreve como o centro físico cujo centro superior é o da garganta. O centro
alta maior também é descrito como um centro nervoso no alto da coluna, onde
esta e o crânio têm contato próximo.
Quando é plenamente
desenvolvida, essa massa de nervos forma um centro de comunicação entre a
energia vital da coluna (o fogo da kundalini) e a energia dos dois centros da
cabeça, a saber, o centro do alto da cabeça e o centro da fronte ou ajna. Ela
constitui a correspondência física com a antahkarana, encontrada em níveis
superiores (Bailey, 1962, pp. 96 1-62).
O centro alta maior tem
uma posição singular, graças, em primeiro lugar, à sua localização no triângulo
da cabeça e, em segundo, à sua forte ligação com o cerebelo, a medula oblonga e
a coluna. O cerebelo, no cérebro posterior, controla os músculos e os
movimentos voluntários (o que o liga ao centro da base).
A medula oblonga contém as
regiões críticas que controlam a respiração, a frequência cardíaca e a pressão
sanguínea (ligação com os centros da garganta e do coração).
O desenvolvimento
deste centro permite-nos a aquisição de controle consciente sobre nosso dharma
ou trabalho anímico na Terra, uma percepção do que temos de fazer na vida que
nos impede de viver como folhas ao sabor do vento (referência ao fio criativo
de pingala).
Portanto, ele tem
estreitas ligações com a memória antiga (o “chit” de satchitananda, que ocorre
quando os três centros da cabeça funcionam juntos para promover essa
experiência iluminadora) de muitas formas, além de grande influência sobre a
memória mantida no córtex.
Quando funciona, o centro
alta maior tem o dom de levar visão intuitiva à consciência. Pode-se dizer que
este centro constitui o elo consciente entre o agente de cura e a mente
superior, pois por meio dele a nossa inteligência superior é ativada pelo
pensamento.
E a energia o segue.
Através do centro alta maior, a vontade espiritual da cabeça se equilibra, o
que é bem simbolizado pela disposição horizontal entre o olho esquerdo e o
direito. (Na verdade, do ponto de vista esotérico, os olhos distribuem essas
energias.)
Ao tocar esse centro, você
verá que ele tem duas entradas (devido aos
dois corpos carotídeos na
bifurcação das artérias carótidas comuns, de cada lado do pescoço) e uma só
saída. Com o polegar e o indicador de uma das mãos, siga o fluxo de entrada na
parte de trás da cabeça e, com o indicador da outra mão colocada a cerca de 20
cm da frente da cabeça(perto da linha do cabelo do meio da fronte), sinta
a força que flui para fora. Desse modo, você conseguirá dar um ritmo
equilibrado a esse centro.
O centro alta maior é o
que está particularmente relacionado ao sono e a resolução de experiências do
passado no sono. Os sonhos provêm deste centro. Há um exercício especial,
que deve ser feito à noite, que contribui para desenvolver esse aspecto do
centro alta maior.
Ele se chama
Jinriquixá ou visão retrospectiva do dia. Logo antes de deitar-se,
sente-se por alguns instantes para relembrar os eventos do dia, de trás para a
frente. Nessa sequência, você presencia os resultados ou efeitos das causas primeiro
e, em seguida, a influência originária.
Observe, veja como
lidou com ela e lembre-se de que o controle é seu: a maneira corno você reage é
que determina resultado. Aprendendo com essas experiências, poderemos inclusive
reduzir nosso tempo no mundo astral (kamaloca) após a morte. Outra
possível maneira de contribuir com a evolução é concentrar delicadamente a
consciência no centro ajna antes de dormir. Alan Hoping
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Gabriel, Rafael,
Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!
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