domingo, 21 de junho de 2015
sábado, 20 de junho de 2015
A ferida produziu-se no lar - Quíron em Cancer ou na casa 4
A ferida produziu-se no
lar
[Quíron em Câncer ou na casa 4]
António Rosa - Cova do Urso
Na mitologia, a figura de Quíron é apresentada como
sendo filho de Cronos [Saturno] e da ninfa Filira, neto de Úrano [o céu] e de
Gaia [a Terra] e meio irmão de Zeus [Júpiter].
A ninfa Filira
refugiou-se no monte para dar à luz o filho. Foi um parto lento, difícil e
doloroso. Quando Filira percebeu que tinha gerado um ser que era meio homem,
meio cavalo, abandonou-o à sorte do destino, que esteve a favor do centauro
recém-nascido,
pois Apolo
passeava por aquele monte quando encontrou o centauro Quíron, decidindo ali mesmo
que o criaria como pai adotivo, ensinando-lhe todos os seus conhecimentos:
artes, poesia, ética, filosofia, artes divinatórias, ciência, terapias e
profecias.
As pessoas com Quíron em
Caranguejo pertencem a dois grupos etários bem distintos: O
primeiro grupo anda agora (2010) entre os 69 e os 72 anos, nascidos entre 28
Maio 1938 e 16 Junho 1941;
o segundo grupo etário é bem jovem, pois nasceu
entre 21 Junho 1988 e 21 Julho 1991, portanto, andam agora entre os 19 e os 22
anos.
O primeiro grupo,
maioritariamente, estará aposentado e o grupo dos jovens, estará nas
universidades ou no primeiro emprego. Estas informações são dadas para orientar
o leitor que não tenha um conhecimento aprofundado de astrologia.
Enquanto preparava a aula de Quíron [ver aqui]
demorei-me neste posicionamento de Quíron, pois é uma das situações mais
delicadas de todo o zodíaco. Por isso, não me surpreendi que na aula, na
Ericeira, não estivesse ninguém com este posicionamento no mapa natal.
A delicadeza desta situação é mais que óbvia. São poucas as pessoas capazes de
reconhecer [exceto em consulta privada] que a sua principal ferida emocional
ocorreu quando era criança e dentro do seu próprio lar.
O que quer que tenha acontecido a estas pessoas, foi em casa e ocasionada por
um dos pais ou os dois, de preferência o pai. Pode ter sido a mãe, se ela
revelava ser uma pessoa bastante fria e egocêntrica, ou se dominava o pai.
sexta-feira, 19 de junho de 2015
astrologia e vidas passadas
Astrologia e vidas passadas
Este texto é muito bom, maravilhoso. Quando olhamos nossa carta natal com uma visão espiritual, fica mais fácil compreender o nosso destino. a melhor explicação que já li sobre o tema.
por António Rosa - Foi e é um grande Mestre da Astrologia
ASTROLOGIA E REENCARNAÇÃO - apontamentos para uma
ASTROLOGIA E REENCARNAÇÃO
Por Dorothée Koechlin de Bizemont
Extraído do seu livro “Astrologia Cármica”
Transcrições, excertos e sublinhados de António Rosa
Por Dorothée Koechlin de Bizemont
Extraído do seu livro “Astrologia Cármica”
Transcrições, excertos e sublinhados de António Rosa
Obs: Para ser estudado e analisado coma muita atenção pelos leitores.
Eu sei que a maioria dos actuais leitores não têm tempo para ler textos longos,
mas será que queremos realmente aprofundar alguma coisa?
Ou apenas umas frases lindinhas no Facebook?
Eu sei que a maioria dos actuais leitores não têm tempo para ler textos longos,
mas será que queremos realmente aprofundar alguma coisa?
Ou apenas umas frases lindinhas no Facebook?
Os astrólogos actuais podem repartir-se em duas tendências: os racionalistas e os espiritualistas. Os primeiros praticam a astrologia como um meio de conhecimento imediato dos homens.
Empoleirada nas técnicas de investigação psicológica do século XIX e XX (psicanálise etc.), essa astrologia recusa as dimensões espirituais esotéricas.
E, em suma, a irmã gémea da "medicina de consertos" ocidental, que só conhece o corpo material.
Recusando a existência do corpo esotérico e do corpo astral, essa medicina só vê no homem um conjunto de reações psicoquímicas. Como a medicina derivada das teorias de Pasteur, a astrologia racionalista ignora a finalidade cósmica do homem.
Para os astrólogos da segunda tendência, os espiritualistas, o estudo do tema individual não só descreve o corpo doente, a mente desequilibrada, ou a vida emocional perturbada, como também, mais ainda, esse tema astrológico pode responder às questões fundamentais que o indivíduo se coloca:
terça-feira, 16 de junho de 2015
Astrologia Cármica e a casa 4 - Vidas Passadas
Astrologia Cármica e a casa 4 - Vidas Passadas
António Rosa ·
Devido à sua extensão, este artigo foi dividido em 3 partes/posts.
A CASA 4
Já falamos um pouco desta casa, mas ela merece uma atenção maior, dada a sua
enorme importância cármica. Irmã gémea do signo Câncer / Caranguejo, ela
revela a atitude da pessoa com a família, para com o lar e para com a segurança
que espera disso tudo.
E isso não só no que se refere à vida presente, mas
também no que se refere àquelas, mais antigas, onde ele mesmo criou para si as
atitudes mentais que ainda hoje o condicionam.
Por exemplo, a pessoa, frustrada numa infância precedente, tentará reencontrar
os antigos parentes aos quais está ligado por poderosos laços cármicos.
Através
deles, procurará de novo a segurança que lhe faltara anteriormente. Se a sua
relação com esses parentes tiver sido de amor, ele procurará encarnar-se de
novo entre eles, por atração de ternura.
Se a relação tiver implicado dívidas,
irá encamar-se também de maneira a que essas dívidas possam enfim ser pagas,
num amor recíproco reencontrado (e um progresso espiritual comum).
É a casa do medo de sentir, por razões
cármicas. É normal decifrar na casa 4, em analogia com Câncer /
Caranguejo, traços do carma, já que ela concerne à infância: um número muito
grande de crianças lembram-se ainda da sua vida precedente, e conseguem
contá-la!
A CASA 12 - astrologia carmica parte 2
Astrologia Cármica e as
Casas nos mapas -
Apontamentos para aula - nº 2
Antonio Rosa
A CASA 12
A atenção dos astrólogos tem-se fixado nesta casa. Com toda a certeza, é a mais
"esotérica" das casas. Parece descrever a mais recente encarnação
terrestre, ou pelo menos a mais marcante, das últimas vidas.
Talvez não a
vida imediatamente anterior, se esta tiver sido muito curta, ou apenas vivida
como feto, ou sem rasgos: constatou-se que essas vidas de crianças mortas em
idade muito tenra, ou nascidas mortas deixam por vezes poucos traços na memória
da entidade, e no seu tema.
Digamos que a
casa 12 marca certamente a última experiência terrestre significativa.
Entre muitos astrólogos reencarnacionistas estudam-se os temas de mortos que
precederam, por exemplo, casos de reencarnação quase imediata na mesma família.
É um fenômeno que não é raro. Numa casa 12, o signo na cúspide, ou ponta, os planetas aí
localizados, a sua situação celeste, seus aspectos, tudo fornece precisões
sobre a vida anterior precedente.
Uma casa 12
pode estar vazia de planetas. Mas se olharmos para o regente do signo situado
na cúspide dessa casa, as coisas esclarecem-se.
A casa 12 tem o mesmo simbolismo do signo de Peixes. Este é regido por Netuno,
planeta da dissolução. Assim, nesta casa, os planetas indicam um desejo de
dissolução dos laços cármicos, dos vínculos que ainda atavam a pessoa a este
mundo.
O signo é
representado por duas pequenas sardinhas atadas, em sentido contrário, por um
fio muito curto: não é preciso dizer que no signo - assim como na casa -
enfrentam-se entraves de todos os tipos.
Se esses entraves são aceites
corajosamente, segue-se uma libertação: desemboca-se então no grande fogo
irresistível de Carneiro, o grande salto para adiante, que nenhum freio
consegue mais suster.
Notem também que a casa 12 é a dos inimigos secretos: os nossos piores e mais
secretos inimigos não são os nossos defeitos? Ela é considerada como a
prisão ou o hospital do mapa. No plano cármico, é bem um e outro: ali se curam
as doenças espirituais e se "purgam" as penas.
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