Astrologia Cármica e as
Casas nos mapas -
Apontamentos para aula - nº 2
Antonio Rosa
A CASA 12
A atenção dos astrólogos tem-se fixado nesta casa. Com toda a certeza, é a mais
"esotérica" das casas. Parece descrever a mais recente encarnação
terrestre, ou pelo menos a mais marcante, das últimas vidas.
Talvez não a
vida imediatamente anterior, se esta tiver sido muito curta, ou apenas vivida
como feto, ou sem rasgos: constatou-se que essas vidas de crianças mortas em
idade muito tenra, ou nascidas mortas deixam por vezes poucos traços na memória
da entidade, e no seu tema.
Digamos que a
casa 12 marca certamente a última experiência terrestre significativa.
Entre muitos astrólogos reencarnacionistas estudam-se os temas de mortos que
precederam, por exemplo, casos de reencarnação quase imediata na mesma família.
É um fenômeno que não é raro. Numa casa 12, o signo na cúspide, ou ponta, os planetas aí
localizados, a sua situação celeste, seus aspectos, tudo fornece precisões
sobre a vida anterior precedente.
Uma casa 12
pode estar vazia de planetas. Mas se olharmos para o regente do signo situado
na cúspide dessa casa, as coisas esclarecem-se.
A casa 12 tem o mesmo simbolismo do signo de Peixes. Este é regido por Netuno,
planeta da dissolução. Assim, nesta casa, os planetas indicam um desejo de
dissolução dos laços cármicos, dos vínculos que ainda atavam a pessoa a este
mundo.
O signo é
representado por duas pequenas sardinhas atadas, em sentido contrário, por um
fio muito curto: não é preciso dizer que no signo - assim como na casa -
enfrentam-se entraves de todos os tipos.
Se esses entraves são aceites
corajosamente, segue-se uma libertação: desemboca-se então no grande fogo
irresistível de Carneiro, o grande salto para adiante, que nenhum freio
consegue mais suster.
Notem também que a casa 12 é a dos inimigos secretos: os nossos piores e mais
secretos inimigos não são os nossos defeitos? Ela é considerada como a
prisão ou o hospital do mapa. No plano cármico, é bem um e outro: ali se curam
as doenças espirituais e se "purgam" as penas.