Astrologia Cármica e a casa 4 - Vidas Passadas
António Rosa ·
Devido à sua extensão, este artigo foi dividido em 3 partes/posts.
A CASA 4
Já falamos um pouco desta casa, mas ela merece uma atenção maior, dada a sua
enorme importância cármica. Irmã gémea do signo Câncer / Caranguejo, ela
revela a atitude da pessoa com a família, para com o lar e para com a segurança
que espera disso tudo.
E isso não só no que se refere à vida presente, mas
também no que se refere àquelas, mais antigas, onde ele mesmo criou para si as
atitudes mentais que ainda hoje o condicionam.
Por exemplo, a pessoa, frustrada numa infância precedente, tentará reencontrar
os antigos parentes aos quais está ligado por poderosos laços cármicos.
Através
deles, procurará de novo a segurança que lhe faltara anteriormente. Se a sua
relação com esses parentes tiver sido de amor, ele procurará encarnar-se de
novo entre eles, por atração de ternura.
Se a relação tiver implicado dívidas,
irá encamar-se também de maneira a que essas dívidas possam enfim ser pagas,
num amor recíproco reencontrado (e um progresso espiritual comum).
É a casa do medo de sentir, por razões
cármicas. É normal decifrar na casa 4, em analogia com Câncer /
Caranguejo, traços do carma, já que ela concerne à infância: um número muito
grande de crianças lembram-se ainda da sua vida precedente, e conseguem
contá-la!
O Fundo-do-Céu, cúspide dessa casa 4, é uma articulação importante:
marca, num certo sentido, a acumulação, a sedimentação dos carmas acumulados,
assim como o novo ponto de partida desta vida. O Fundo-do-Céu, assim como
o Nodo Norte, dão a motivação profunda da encarnação.
Câncer / Caranguejo era considerado pelos antigos astrólogos gregos e latinos
como a"porta de entrada das
almas" neste mundo. Todo o seu simbolismo (o ovo, a água
primordial, o crustáceo paleozóico, etc.) gira em torno dessa ideia do
nascimento.
O Câncer / Caranguejo é um dos animais mais antigos do nosso
planeta; ele não esquece nada. A sua memória é fenomenal. A casa 4 também!
Uma casa 4 muito habitada, recebendo muitos aspectos tem muitas revelações a
fazer àquele que souber lê-la. Indica nitidamente o estado de espírito com o
qual a pessoa retomou ao plano terrestre. [É o meu fado pessoal e ainda
ando em aprendizagens.]
A CASA 8
Tendo a mesma significação de Escorpião (morte e ressurreição), muito
rapidamente atraiu o olhar clarividente dos primeiros astrólogos esotéricos. Há
muito tempo que se sabe que essas pessoas, cuja casa 8 está carregada, são
mediúnicas e têm aptidões "parapsicológicas".
Essas capacidades
particulares foram adquiridas em outras existências, graças a um treino
especial, por vezes muito duro: provações de iniciação das quais às vezes não
se saía com vida.
O treino religioso e parapsicológico, como era dado aos futuros iniciados nos
templos do Egito e da Atlântida (e ainda hoje no Tibete), era longo e
exigente.
Os candidatos à iniciação aprendiam a sair do seu corpo à vontade, e
a retomar a ele sem dificuldades. Os iniciados eram capazes de ler os
pensamentos daqueles que vinham fazer-lhes uma consulta, ou de ver
imediatamente, segundo as cores da aura, qual era o órgão doente.
Podiam falar com os animais, prever certos acontecimentos, impor a sua vontade
à distância, comunicar por telepatia, e ainda mil outras coisas muito úteis!
Podiam comunicar-se com os mortos, curar pelo poder do pensamento. A sua
memória era sistematicamente treinada de modo a nada esquecer. Atualmente,
resta-lhes uma parte dessa memória: eles lembram-se mais ou menos das suas
antigas aptidões.
Nos templos,
ensinava-se-lhes a concentrar o pensamento, para utilizá-lo como uma arma, e a
forjar a vontade para utilizar esse pensamento.
Tais pessoas, reencarnados hoje, têm uma casa 8 interessante. Eu mesmo
tenho a Lua nessa casa e tenho consciência de já ter sido outrora astrólogo.
Ainda me vejo ali, e em TVP, isso foi confirmado em mais do que uma vida. E
sinto realmente alguma dificuldade em compreender como estes assuntos
espirituais e psicoterapêuticos podem não apaixonar todo o mundo, pois para mim
eles são de uma evidência absolutamente brilhante!
A presença do mundo
invisível é-me familiar. Imagino como será o caso de pessoas com Sol,
Vénus, Júpiter e Urano nesta casa 8. Adoraria (re)viver essa situação
Só que tem acontecido que nem sempre essas capacidades têm sido utilizadas para servir. Desviados do seu objectivo -
usados para fins egoístas e destrutivos criaram um carma muito pesado.
A pessoa deve retomar aqui para purgar esse desvio: feiticeiros, magos negros, falsos
sacerdotes, bruxos malignos devem reparar o mal que fizeram.
Na sua nova
encarnação, essas pessoas, marcadas pela casa 8, têm o gosto pelo segredo, mas
conseguem evoluir de forma muito evidente. Os seus parentes queixam-se de que
são difíceis de compreender.
É realmente curiosa a percepção inconsciente das
pessoas que nos cercam: quantas vezes não me chamaram de “bruxo”? Nem
mesmo praticava publicamente a astrologia nessa época.
Muitos dessas pessoas podem exercer uma influência oculta sobre os outros, que
ainda estão sujeitos a cair nas suas armadilhas se eles abusam desse poder. Um
certo número de pessoas beneficia de um grande magnetismo sexual, que assegura
o seu sucesso junto às multidões.
Muitas vezes um pesado carma oculta-se por trás do seu mapa; esse carma não
pode ser liquidado pela repressão pura e simples dos instintos, nem pela recusa
em reconhecê-los.
Mas antes pela dedicação total a uma causa desinteressada, na
qual a pessoa prestará os serviços que se esperavam dele, outrora. Investindo
nisso todas as forças, canalizará os seus talentos para fins construtivos e
optimistas.
Esse tipo de pessoa aparece muitas vezes como dilacerado entre um desejo
profundo de abnegação, que lhe trará enfim a paz interior esperada há muito
tempo - e uma tentação permanente de correr atrás das suas velhas rotinas
cármicas (a paixão do poder gerado pelo sexo, o dinheiro, o misticismo desviado
de seus caminhos)!
Inúmeros são aqueles que, no momento atual, sucumbem à tentação de fazer o
papel de gurus fascistas, aqueles que infantilizam os seus rebanhos para melhor
pisar em cima deles. Falsos profetas, contra quem evidentemente é preciso
prevenir-se, como da peste.
Como saber? Pois bem, é
muito simples: os falsos profetas deixam em nós um sentimento de angústia. Os
bons conselheiros, ao contrário, deixam-nos partir com um sentimento de leveza,
de alegria de viver, de contacto com a alma.
As pessoas da casa 8 têm naturalmente a faculdade de reencontrar as suas vidas
passadas. Estão aptas a compreender que a morte não é mais que uma porta pela
qual todos nós passamos centenas de vezes.
No entanto, as pessoas da casa 8 são
as que têm a coragem de pensar no "pós-vida". Passam a ter menos medo
desta do que outros, quando se decidem a fazer o trabalho espiritual necessário.
Na verdade, só encontram a paz quando mergulham a fundo nessa pesquisa. Mas
aqueles, dentre eles, que se obstinam na sua recusa têm, evidentemente, mais
medo da morte do que os outros.
A morte é o seu domínio: se a abordam numa atitude positiva e espiritual,
reencontram a serenidade - e também os seus talentos “psi”!
Essas pessoas da 8
não podem viver como as demais pessoas, contentando-se em comer, beber, dormir,
amar. O modelo de vida materialista que a sociedade de consumo lhes propõe
jamais os satisfaz, e são os primeiros a se revoltar.
Sabem que há muita coisa
além da matéria. Mas como explicar o que sentem? Tenho encontrado muitos casos
assim.
Toda a pesquisa das vidas passadas deve, portanto, estudar cuidadosamente a 8,
os seus regentes, seus ocupantes, os planetas regentes do signo na ponta dessa
casa, etc.
Parece que esta casa 8 é a "porta de saída" das almas ao fim de uma vida
terrestre. A situação dessa casa
no momento da morte daria as indicações sobre a próxima encarnação (e, em particular,
designaria o próximo Ascendente).
AS CASAS NO EIXO DAS CASAS DE ÁGUA
A casa 6
Em analogia com o signo de Virgem, esta casa 6 é oposta à 12; ela dá indicações
precisas sobre a origem cármica das doenças. Estas são causadas por
desequilíbrio mental, espiritual ou emocional que se somatizam no corpo.
Há sempre uma ligação às duas casas, quando menos por polaridade, porque elas
estão no mesmo eixo. Se a casa 6 está muito carregada (planetas mal aspetados,
retrógrados, nodos, etc.), pode-se concluir daí que faltou à entidade espírito
de colaboração numa vida passada.
Segundo a natureza dos planetas, dos signos na casa e das regências, pode-se
precisar em quê e como. De qualquer modo, a casa 6 actual oferece sempre os
meios positivos e concretos de liquidar a dívida cármica descrita pela 12 (ou,
por vezes, é o contrário: a situação da 12 indica um pagamento da 6).
A casa 2
Em analogia com o signo de Touro, mostra como a entidade procura
tranquilizar-se pela posse - ou pela privação - dos bens terrestres!
Evidentemente, esta casa 2 tem muito a dizer, sobretudo se está ligada por
planetas, regências e aspectos à casa 8, que está em frente a ela. O facto de
que os nodos estejam em eixo lembra-nos que toda a casa e todo o signo devem
ser interpretados em função daquele que lhe está oposto.
Isto vale tanto para a interpretação "atual" dos mapas, quanto para
a sua interpretação cármica. Aquele que tiver acumulado bens terrestres no
passado terá desta vez uma casa 2 de despojamento - se tiver abusado desses
bens.
Se ele tiver, por exemplo, uma casa 8 em Touro indicando esses abusos no
passado, uma grande avidez e um grande materialismo, terá uma casa 2 em
Escorpião.
Esse sinal de despojamento indica as perdas que deverá enfrentar
nesta vida, voluntariamente (ou a contra gosto, se o recusar).
Evidentemente, esta é apenas uma ideia geral, e supõe que os planetas presentes
nessas duas casas confirmem esta interpretação. O contrário, uma casa 2 em
Touro, indica um nativo que optou pela posse: e todas as variedades de
motivações podem estar presentes, das piores às melhores.
A palavra bíblica "O trabalhador merece o seu salário" aplica-se de
maneira muito exata a essa casa 2. O salário atual, indicado na casa 2, é a
remuneração dos trabalhos de uma vida passada. A noção cármica de "pagar
as dívidas" encontra aqui a sua aplicação.
Eis aqui um exemplo que pode causar espanto a alguns: aqueles que ganham nas
corridas de cavalos parecem, por vezes, ser herdeiros de uma vida passada onde
haviam amado e protegido os cavalos!
Em compensação, e de maneira mais geral,
aqueles que perdem dinheiro com os animais (corridas, criações, etc.) parecem
pagar por vidas passadas onde se haviam mostrado cruéis com eles.
Mas os traficantes de animais exóticos, que atualmente enriquecem com animais
capturados, lamentavelmente transportados em caixas demasiado estreitas onde
morrem de sede, de fome, de angústia e de sujeira, estão certamente fadados a
acumular contra si um terrível carma:
irão reencontrar-se arruinados e
miseráveis na vida seguinte! De um modo ou de outro irão sofrer o que fizeram
padecer as pequenas almas sem defesa do reino animal. Há cada vez mais
testemunhos sobre isso!
Os animais estão particularmente ligados às casas 6 (animais domésticos) e 2
(quando eles fazem parte da propriedade ou do rebanho do criador).
Estão também
ligados aos signos de Virgem e de Touro, de Sagitário quando se trata de
cavalos, de Capricórnio quando se trata de caprinos, de Gémeos no caso dos
pássaros, etc.
A casa 10 e os trânsitos planetários
Indica o programa de inserção social e profissional escolhido pela entidade antes
da sua encarnação. Se não contém nenhum planeta, mas apenas o Nodo Norte, por
exemplo, a pessoa estabeleceu o projeto de participar do mundo do trabalho;
sai da família após uma vida passada na qual permanecera confinado.
Existe também o caso contrário: um Nodo Sul indicando uma entidade que tem por
trás de si uma longa experiência passada que tem como eixo o trabalho
profissional - e que agora quer voltar-se para a vida de família. Como essas
duas casas são opostas, isso não ocorre sem criar conflitos interiores e
familiares.
Por exemplo, mulheres cujo mapa indica um programa de auto-realização pela vida
profissional: a sua família e o seu marido não a entendem, persuadidos de que a
única e exclusiva vocação da mulher está "no lar".
Embora se tenha sublinhado, mais ou menos em toda parte, na imprensa e na
opinião, que o trabalho não era incompatível com uma vida feminina, esta
verdade está longe de ser admitida universalmente:
muitos pais não pensam em
proporcionara às suas filhas uma qualificação que lhes garantiria, no entanto,
uma dignidade e meios de vida. Infelizmente, a vida da mulher no lar, função de
acolhida indispensável, está muito desvalorizada.
O imenso trabalho e a dedicação que ela exige são, hoje em dia, muito pouco
reconhecidos. Certos temas indicam nitidamente que a pessoa fez esta escolha -
outros, não. Mas esse não é um problema exclusivamente feminino:
muito homens
têm uma casa 10 desabitada, ao passo que o acento é colocado na casa 4: embora
tenham escolhido uma encarnação masculina, prefeririam permanecer em casa.
O
rigor do conformismo social os culpabiliza, se fizerem isso. Vão, então,
trabalhar fora, mas podem não se sentir felizes!
O Meio-do-Céu
É um ponto importante do mapa, por vezes, tanto quanto o Ascendente. Defini-lo como
o início da casa 10 é insuficiente: é, na verdade, um ponto-chave, que focaliza
todas as energias da entidade para esta vida. O Meio-do-Céu indica como a
pessoa previu sua inserção profissional e social.
Alguns astrólogos dão uma atenção especial ao planeta "mais alto do
céu" (que nem sempre coincide com o Zénite, ou Meio-do-Céu).
Parece que
esse planeta importante e influente, em virtude desse recente trânsito, é
indicado de várias maneiras no mapa: em conjunção com o Meio-do-Céu, ou com o
Ascendente (na casa 12, depois 11, e depois 10).
O astrólogo deve observar muito atentamente não só os planetas na 1, na 12 e na
11, mas também na 10; e mesmo aqueles que ultrapassaram um pouco o Zénite e que
já invadem a casa 9, mas que ainda estão em conjunção com o MC.
Essa questão, ainda bastante misteriosa, dos trânsitos planetários, será, penso
eu, esclarecida nos próximos anos. Chegar-se-á a determinar no mapa o planeta
de onde chega a entidade, para recomeçar uma nova vida terrestre.
Por enquanto,
ainda não sou capaz de fazê-lo com toda a certeza. Pode-se conseguir uma tal
precisão através de intuição e vidência, que se confirma, em seguida, pelo
estudo do mapa.
AS CASAS 3, 5, 7, 9, 11
Todas elas têm também um conteúdo cármico, embora ele seja menos imediatamente
visível do que no caso das "casas de água".
A casa 5
Diz respeito aos filhos e aos amores, e indica evidentemente as dívidas
cármicas que se acumularam nesse campo: filhos negligenciados, ou amores
maltratados. E como somos "filhos das nossas obras", vê-se por essa
casa o quanto a nossa vida presente é "filha" das passadas!
E por isso que acontece frequentemente filhos e amores retornarem de uma vida
para outra: as mesmas entidades, embora situadas diferentemente no
"organograma" familiar!
Os mapas de famílias mostram vários casos
desse "carmas familiares" onde uma filha se reencontra irmã, e
vice-versa; onde os amores de um homem se dirigem para uma antiga esposa, ou
para um antigo filho.
Daí o apego inexplicável e ilógico que liga dois seres,
nutridos de experiências comuns durante séculos, ou mesmo - quem sabe - milênios!
As entidades que se encarnam em nós como filhos podem ter sido já antigos
filhos, um cônjuge, um amor, um irmão, ou uma irmã.
E por isso que a casa 3, que é a dos irmãos e irmãs, dos primos e dos
condiscípulos, permite decifrar esse tipo de relações cármicas. De uma vida
para outra, como já disse
A casa 7, que descreve o cônjuge, dá também algumas explicações cármicas. Por
que homens brilhantes e inteligentes, desposam mulheres que não tinham nem a
cultura, nem a educação, nem a inteligência deles? Ou o contrário.
Os seus
contemporâneos julgam severamente esses casamentos, inteiramente
"descombinados". Para retomar o termo de uma época antiga, esses
"casamentos desiguais" só poderiam ser explicados por uma necessidade
cármica.
Por que, então, um homem muito brilhante, muito célebre, muito rico,
acharia admirável uma pessoa feia, insignificante, ou de muito baixo nível
moral?
Por que essa atração entre dois seres separados pela nacionalidade,
pela raça, pela religião e pela língua? Porque teceram entre eles, outrora,
laços que ainda hoje os aproximam. A casa 7 indica esses laços.
Ela está em
analogia com o signo do casamento, Balança. Muitas pessoas casam-se
essencialmente para liquidar alguma velha dívida oculta no fundo de uma gaveta
cármica.
A casa 7 deve ser lida tendo constantemente em vista a casa 1: não só ela
indica as virtudes e lições que faltam à pessoa, e para as quais ela se deve
orientar - como também as pessoas indicadas na 7 (pelos planetas) são os
instrumentos dessa progressão necessária. Por vezes muito dolorosa!
Do mesmo modo, a casa 9 completa a casa 3: esta última descreve o círculo de
relações imediatas (atual ou passado) da pessoa; mas a casa 9, a do alhures,
indica a via pela qual ele tentava - e continua a tentar - transcender esse
imediato - isto é, explicá-lo por uma filosofia, enquadrá-lo numa ética, num
ideal que lhe dê um sentido.
A casa 9 é reveladora dos ideais que motivaram a
entidade nas vidas passadas. Saturno retrógrado mal aspectado na casa 9 pode
significar alguém que a sede do poder político devorou numa existência passada,
sede que provavelmente motivou a sua atual reencarnação, podendo continuar a
motivar todos os seus atos nesta vida.
Se a casa 3 dá informações sobre a instrução, os estudos e o nível intelectual
do sujeito (não só para esta vida, mas também para as passadas),
a casa 9
mostra o que ele faz desse saber intelectual, dessas faculdades mentais; mostra
a serviço de que ideal espiritual e filosófico ele põe essa bagagem mental. A
casa 9 está em analogia com o signo de Sagitário.
Os falsos profetas e gurus malfazejos têm frequentemente indicadores cármicos
nessas casas 3 e 9: é o caso de Rasputin e de Adolf Hitler.
A habilidade deles
para fascinar os seus contemporâneos provém de aptidões adquiridas numa vida
passada. Infelizmente, o caminho no qual eles decidiram guiar os outros não é
mais que o do culto da sua personalidade - disfarçado sob uma ideologia mística
progressista.
Para terminar este apanhado das casas, certas pessoas têm mais especialmente um
carma amistoso: a sua escolha de destino é reencontrar amigos de outrora.
Partindo das bases dessas antigas amizades, deverão aprender algumas lições
espirituais: por exemplo, o discernimento, a amizade desinteressada, o espírito
de colaboração, o respeito aos direitos dos outros, etc.
A casa 11, em analogia
com Aquário, indica a aptidão para uma comunicação mais ampla, para uma
comunicação à distância, como permite hoje os “media”.
A aptidão para comunicar-se com grupos mais amplos do que a família ou a
profissão é, muitas vezes, herança de outras vidas. É possível que civilizações
como a dos atlantes e dos primeiros egípcios, que foram herdeiros deles, tenham
disposto de meios de comunicação semelhantes ao rádio e à televisão (que
pensamos ter inventado!).
As pessoas que tiveram, outrora, tais aptidões, que
se haviam tomado amplamente conhecidos num grupo humano ou num país, têm uma
casa 11 muito habitada. Os planetas retrógrados e os maus aspectos indicam que
esta comunicação com grandes grupos humanos fora, no caso deles, pouco
satisfatória.
Clicar para aceder: - Parte 1, 2 e 3 (este é o último texto)
Estão autorizados a levar o texto para efeitos de estudo.
Veja aqui
Textos de Antonio Rosa
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Repassando à Chama Violeta da
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