Corpo Búdico - alma
SINÔNIMOS: Corpo
Cósmico, Alma Espiritual, Alma Divina, Corpo Búdico, Eu Sou, Ego Superior,
Veículo de Manifestação de Atman, Buddhi.
- DEFINIÇÃO:Mohan
Chandra Rajneesh – o Osho (1.931-1.990) o chama de Corpo Cósmico. É a nossa
alma espiritual, chamada nos Vedas de Anandamayakosha.
É aquela parte
responsável pela compreensão, discernimento, inteligência abstrata, sabedoria e
intuição. Nos dá o sentimento de unidade interior com o Universo, com os
Princípios Universais, aprovando ou desaprovando nossos usos do livre-arbítrio.
Enquanto Kama-Manas
combina e coordena as vibrações provindas de nossos órgãos físicos dos
sentidos, conhecendo e reconhecendo objetos, cabe a Buddhi compreender qualquer
objeto.
Essa compreensão das coisas gera a inteligência, a capacidade de
compreender a importância e o significado do conhecimento obtido. Essa
capacidade, quando voltada para os problemas mais profundos e fundamentais da
vida, fazendo ver a vida e seus conflitos como são em sua essência, faz com que
se desenvolva o discernimento entre o Real e o Ilusório.
E é esse discernimento que faculta ao homem a
capacidade de reconhecer e compreender as verdades mais profundas, sem precisar
usar a mente, o intelecto racional ou abstrato.
Mas para desenvolver
plenamente Buddhi, nossa intuição, precisamos compreender e “controlar” Kama,
nossas emoções. A uma personalidade regida e controlada pela diversidade de
emoções fica difícil desenvolver a sabedoria e a intuição de Buddhi.
Mas desenvolver e
controlar Kama-Manas, e conhecer e desenvolver Manas superior, não
necessariamente traz a percepção direta da verdade da existência de Buddhi.
Para essa percepção não
existe nenhum método ou caminho, é apenas uma dádiva divina (Cf. em
“ILUMINAÇÃO”).
Buddhi é o veículo ou
instrumento de manifestação de Atma.
Fonte: Princípios
Superiores - Escrito por Cláudio Azevedo
http://www.espiritualismo.info/
Publicado em The
Theosophist
Todos os estudantes
estão teoricamente familiarizados com a ideia do plano búdico e sua maravilhosa
característica de unidade de consciência;
mas a maioria deles provavelmente considera a
possibilidade de obter qualquer experiência pessoal daquela consciência como
algo pertencendo ao longínquo futuro.
O completo
desenvolvimento do veículo búdico para a maioria de nós ainda está distante,
pois isso pertence ao estágio da Quarta Iniciação, a de Arhat;
mas talvez não seja inteiramente impossível
para os que ainda estão longe daquele nível obterem algum toque deste tipo
superior de consciência de uma maneira bastante diferente.
Eu próprio me conduzi
ao longo do que poderia descrever como a linha mais usual e comum de
desenvolvimento oculto, e tive de abrir meu caminho acima laboriosamente,
conquistando um subplano após o outro, primeiro no mundo
astral, depois no mental, e então no búdico;
o que significa que eu tinha um completo domínio de meus veículos astral, mental e búdico antes que qualquer coisa me sucedesse que eu pudesse definir com certeza como sendo uma verdadeira experiência búdica.
o que significa que eu tinha um completo domínio de meus veículos astral, mental e búdico antes que qualquer coisa me sucedesse que eu pudesse definir com certeza como sendo uma verdadeira experiência búdica.
Este método é lento e
cansativo, ainda que eu pense que tem suas vantagens no desenvolvimento da
acuidade de observação, assegurando-me de cada passo antes de dar o próximo.
Não tenho quaisquer dúvidas de que foi o
melhor para uma pessoa do meu temperamento; de fato, provavelmente foi o único
caminho possível para mim; mas isso não implica que outras pessoas não possam
ter oportunidades bem distintas.
Aconteceu-me no
decorrer de meu trabalho de entrar em contato com diversas pessoas que estão
empreendendo treinamento oculto; e talvez o fato que desponta mais
proeminentemente de minha experiência nesta direção é a maravilhosa variedade
de métodos empregados por nossos Mestres.
O treinamento é tão
intimamente adaptado ao indivíduo que nenhum é igual ao outro; não só cada
Mestre tem seu próprio plano, mas o mesmo Mestre adota um esquema diverso para
cada discípulo, e assim cada pessoa é conduzida exatamente ao longo da linha
que lhe é mais adequada.
Um exemplo notável
desta variabilidade de método chamou minha atenção não faz muito tempo, e creio
que uma explanação dele pode talvez ser de utilidade para alguns de nossos
estudantes.
Deixe-me primeiro lembrá-los
da estranha maneira invertida com que o Ego se reflete na personalidade; o
manas superior, ou intelecto, reflete-se no corpo mental, a intuição, ou
buddhi, se reflete no corpo astral, e o próprio espírito, ou atma, de algum
modo corresponde ao físico.
Estas correspondências
se apresentam como três métodos de individualização, e desempenham suas funções
em certos desenvolvimentos internos;
mas até há pouco não havia me ocorrido que
elas poderiam ser levadas em conta de modo prático em um estágio muito precoce
por quem aspira por progresso oculto.
Um certo estudante de
natureza profundamente afetiva desenvolveu (como seria correto e apropriado
fazer) um intenso amor pelo instrutor que havia sido designado por seu Mestre
para assisti-lo no treinamento preliminar.
Ele desenvolveu uma
prática diária de formar uma forte imagem mental daquele instrutor, e então
derramar seu amor sobre ele com toda a sua força, inundando por conseguinte seu
próprio corpo astral de carmesim, e temporariamente aumentando-o enormemente de
tamanho.
Ele costumava chamar este processo de
“expandindo a sua aura”. Ele demonstrou uma aptidão tão notável neste
exercício, e era-lhe tão obviamente benéfico, que um esforço adicional ao longo
da mesma linha lhe foi sugerido.
Recomendou-se-lhe que,
mantendo a imagem claramente diante de si, e emitindo a força amorosa tão
fortemente como sempre, tentasse elevar sua consciência a um nível superior e a
unificasse com a de seu instrutor.
Sua primeira tentativa
de fazer isso foi extraordinariamente bem-sucedida. Ele descreveu uma sensação
de como se estivesse realmente subindo pelo espaço; ele encontrou o que supôs
ser o céu como sendo um teto bloqueando seu caminho, mas a força de sua vontade
parecia formar
uma espécie de cone
nele, que logo se tornou um tubo através do qual viu-se passando. Ele emergiu
em uma região de luz ofuscante que ao mesmo tempo era um oceano de beatitude
tão arrasadora que não poderia achar palavras para descrevê-lo.
Não era em nada sequer
semelhante ao que já havia antes sentido; arrebatou-o tão definitiva e
instantaneamente como se uma gigantesca mão o tivesse agarrado, e infundido em
toda sua natureza num instante uma corrente de eletricidade.
Foi mais real do que
qualquer outro objeto físico que jamais ele tivesse visto, e ao mesmo tempo,
absolutamente espiritual. “Foi como se Deus tivesse me levado para dentro de
Si, e eu senti a Sua Vida passando através de mim”, ele disse.
Ele gradualmente se
recompôs e foi capaz de examinar sua condição; e ao fazê-lo começou a perceber
que sua consciência já não estava mais limitada como havia estado até então –
que ele estava de algum modo simultaneamente presente em cada ponto daquele
maravilhoso mar de luz; na verdade, que de um modo inexplicável ele próprio era
aquele mar, mesmo que
aparentemente ao mesmo
tempo ele fosse só um ponto flutuando nele. Pareceu-nos que ele estava tateando
em busca de palavras para expressar a consciência que, como disse Madame
Blavatsky tão bem, tem “seu centro em toda parte e sua circunferência em parte
alguma”.
Uma percepção posterior
lhe revelou que ele havia sido bem-sucedido na tentativa de unificar sua
consciência à de seu professor.
Ele viu-se
integralmente compreendendo e compartilhando dos sentimentos do professor, e
possuindo uma noção da vida muitíssimo mais larga e elevada
do que jamais havia
tido antes. Uma coisa que impressionou-o profundamente foi a imagem de si mesmo
vista pelos olhos do professor; ela o encheu de uma sensação de dignidade, mas
também de elevada determinação; como ele singularmente explicou.
“Eu me achei amando a
mim mesmo através do intenso amor de meu instrutor por mim, e eu soube que eu
poderia e me faria digno dele”.
Ele sentiu também uma
profundidade de devoção e reverência que ele jamais havia alcançado antes; ele
soube que ao tornar-se um com seu instrutor terreno ele havia também entrado no
sacrário de seu verdadeiro Mestre, com quem era um, por sua vez, aquele professor,
e ele
vagamente sentiu-se em
contato com uma Consciência de incompreensível esplendor. Mas aqui sua força
faltou-lhe; ele pareceu deslizar de volta para dentro do tubo, e abriu seus
olhos no plano físico.
Consultado a respeito
desta experiência transcendente, eu a analisei minuciosamente, e convenci-me
facilmente de que havia sido uma inquestionável entrada no mundo búdico, não
através de penoso
progresso através dos vários estágios do mental, mas por um caminho direto ao longo do raio de reflexão do subplano astral mais alto até o subplano mais baixo do mundo
progresso através dos vários estágios do mental, mas por um caminho direto ao longo do raio de reflexão do subplano astral mais alto até o subplano mais baixo do mundo
intuicional. Eu
procurei por efeitos físicos, e constatei que não houve nenhum; o estudante
estava em radiante saúde.
Assim eu recomendei que ele repetisse o
esforço, e tentasse com a mais profunda reverência pressionar ainda mais para o
alto, e se elevasse, se assim pudesse ser feito, àquela Consciência Augusta.
Pois eu vi que se tratava de um caso daquela
combinação de dourado amor e vontade férrea que é tão raro de ocorrer em nossa
Estrela Tristonha; e eu sabia que um amor que é completamente altruísta e uma
vontade que não conhece obstáculos pode levar seu possuidor aos pés do próprio
Deus.
O estudante repetiu
este experimento, e novamente foi bem sucedido além de qualquer esperança ou
expectativa. Ele foi capaz de entrar naquela Consciência mais vasta,
pressionando para frente e para cima n’Ela como se nadasse num vasto lago.
Muito do que trouxe de
volta consigo ele não poderia compreender; reminiscências de glórias inefáveis,
fragmentos de concepções tão vastas e tão deslumbrantes que nenhuma mente
meramente humana poderia captá-las em sua totalidade. Mas ele ganhou uma idéia
nova do que o amor e devoção poderiam ser – um ideal pelo qual esforçar-se pelo
resto de sua vida.
Dia após dia ele
continuou seus esforços (consideramos que uma vez por dia seria a frequência
máxima com que ele prudentemente poderia tentar); mais e mais ele penetrou
naquele grande lago de amor, mas ainda não achou o seu fim.
Mas gradualmente ele se
tornou consciente de algo muito maior ainda; ele de algum modo percebeu que
este esplendor indescritível era permeado por uma glória mais sutil mas
inconcebivelmente ainda mais esplêndida, e tentou alçar-se até ela.
E quando conseguiu, soube por suas
características que era a Consciência do próprio grande Instrutor do Mundo. Ao
tornar-se um com seu professor terreno ele
inevitavelmente havia
se unido à consciência de seu Mestre, ao qual aquele professor já estava unido;
e nesta maravilhosa experiência ulterior ele estava apenas comprovando a
estreita união que existe entre aquele Mestre e o Bodhisattva, que por sua vez
O ensinara.
Naquele mar ilimitado
de Amor e Compaixão ele mergulha diariamente em sua meditação, com uma elevação
e fortalecimento tais para si como prontamente pode ser imaginado; mas ele
jamais pode alcançar seus limites, pois nenhum mortal pode medir um oceano como
aquele.
Tentando penetrar
sempre mais fundo neste novo reino estupendo que tão subitamente se abrira para
ele, ele conseguiu um dia alcançar um desenvolvimento adicional – uma beatitude
tão mais intensa, um
sentimento tão mais profundo, que pareceu-lhe a princípio tão superior como aquele primeiro toque de consciência búdica estivera acima de suas experiências astrais anteriores. Ele disse: “Se eu não soubesse que me é impossível ainda atingi-lo, eu diria que isso deve ser o Nirvana”.
sentimento tão mais profundo, que pareceu-lhe a princípio tão superior como aquele primeiro toque de consciência búdica estivera acima de suas experiências astrais anteriores. Ele disse: “Se eu não soubesse que me é impossível ainda atingi-lo, eu diria que isso deve ser o Nirvana”.
Na verdade era apenas o
próximo subplano do búdico – o segundo de baixo para cima, e o sexto de cima
para baixo; mas sua impressão é significativa por mostrar que a consciência não
só se expande ao subirmos, mas a razão em que se expande aumenta rapidamente.
Não só o progresso é
acelerado, mas a razão desta aceleração cresce em progressão geométrica. Agora
este estudante atinge aqueles subplanos elevados diária e comumente, e está
trabalhando com vigor e perseverança esperando avançar ainda mais além.
E o poder, o equilíbrio
e segurança que isso introduz em sua vida física diária é algo espantoso e belo
de se ver.
Um outro fenômeno que
ele observa, acompanhando isso, é que a intensa beatitude daquele plano
superior agora persiste além do tempo de meditação e mais e mais está-se
tornando parte de toda a sua vida.
No começo esta persistência era só de uns
vinte minutos após cada meditação; então chegou a uma hora; depois duas horas;
e ele confiante olha à frente vislumbrando um tempo em que será uma posse
permanente – uma parte de si mesmo.
Uma característica notável do caso é que esta
prodigiosa exaltação diária não é seguida de nenhum sinal da mais leve que seja
reação de depressão, mas em vez produz uma radiância solar crescente.
Tornando-se
gradualmente mais acostumado a atuar neste mundo mais elevado e glorioso, ele
começou a olhar para si em alguma extensão, e logo foi capaz de identificar-se
com muitas outras consciências menos exaltadas.
Ele as achou existindo como pontos dentro de
seu eu expandido, e descobriu que focalizando a si mesmo em quaisquer destes
pontos ele poderia de imediato perceber as mais altas qualidades e aspirações
espirituais da pessoa que representavam.
Buscando uma simpatia mais completa com alguém
que ele conhecia e amava, ele discerniu que estes pontos de consciência eram
também, como ele disse, buracos através dos quais ele poderia colocar-se dentro
de seus veículos inferiores;
e assim ele entrou em contato com aquelas
partes de suas vidas e disposições que não poderiam encontrar expressão nenhuma
no plano búdico.
Isto lhe deu uma simpatia por estas suas
características, uma compreensão de suas fraquezas, que foi realmente notável, e
que não poderia provavelmente ter sido adquirida de nenhum outro modo –
uma qualidade valiosíssima para o trabalho de um discípulo no futuro.
uma qualidade valiosíssima para o trabalho de um discípulo no futuro.
A unidade maravilhosa
daquele mundo intuicional se manifestava a ele em exemplos insuspeitados.
Um dia, segurando na mão o que ele considerava um pequeno objeto especialmente formoso, parte do qual era branco, ele caiu numa espécie de êxtase de admiração por sua forma graciosa e harmônica coloração.
Um dia, segurando na mão o que ele considerava um pequeno objeto especialmente formoso, parte do qual era branco, ele caiu numa espécie de êxtase de admiração por sua forma graciosa e harmônica coloração.
Subitamente, através do objeto, enquanto o
olhava, ele viu desdobrar-se diante dele uma paisagem, exatamente como se o
pequeno objeto houvesse se tornado uma janelinha, ou talvez um cristal.
A paisagem é uma que
ele conhece bem e ama, mas não havia uma razão óbvia pela qual o pequeno objeto
devesse tê-la trazido para diante dele.
Uma característica curiosa era que a parte
branca daquele objeto era representada no céu de sua imagem. Impressionado por
este fenômeno inteiramente inesperado, ele tentou a experiência de elevar sua
consciência enquanto deleitava-se na beleza do panorama.
Ele teve a sensação de
passar através de algum meio resistente para dentro de um plano superior, e
percebeu que a vista diante dele havia se transformado em uma que lhe era
estranha, mas ainda mais bela que a que ele conhecia tão bem.
As colunas de nuvens brancas haviam se tornado
uma alta montanha coberta de neve, com seu longo perfil mergulhando abaixo num
mar de cor mais rica que qualquer um que nesta encarnação havia visto.
As baías rochosas, as construções, a
vegetação, eram-lhe de todo estranhas, ainda que bem conhecidas por mim; e por
uma cuidadosa pesquisa eu logo me certifiquei sem margem de dúvida que a cena
que ele estava vendo era o que eu suspeitara – um panorama físico real, mas
milhares de quilômetros distante do local de onde ele o contemplava.
Uma vez que aquele
lugar santo está muitas vezes em minha mente, ainda que eu certamente não
estivesse pensando nele no momento, o que o estudante viu pode ter sido uma
forma-pensamento minha.
Eu imagino que neste ponto o que ocorreu pode
ser descrito com muita simplicidade. Eu presumo que a emoção do estudante
estivesse excitada pela admiração, e que as
vibrações aceleradas
que eram originadas desta maneira puseram em operação seus sentidos astrais, e
isto o tornou capaz de ver um panorama que não era fisicamente visível, mas
estava bem ao alcance astral.
A tentativa de pressionar mais além
temporariamente abriu o sentido mental, e através deste poder ele foi capaz de
ver minha forma-pensamento.
Mas o estudante não se
quedou satisfeito com isso; ele repetiu sua tentativa para subir ainda mais
alto, ou (como ele diz) ainda mais fundo no real significado de tudo isso.
Uma vez mais ele teve a experiência de
irromper em um estado de matéria mais exaltado e refinado; e desta vez não
havia cena terrestre alguma para recompensar seus esforços, pois o cenário
desdobrou-se em um universo ilimitável cheio de massas de esplêndidas cores,
pulsando com vida gloriosa, e a montanha nevada tornou-se um grande Trono Branco mais vasto que qualquer montanha, velado em deslumbrante luz dourada.
pulsando com vida gloriosa, e a montanha nevada tornou-se um grande Trono Branco mais vasto que qualquer montanha, velado em deslumbrante luz dourada.
Um estranho fato ligado
a esta visão é que o estudante a quem esta experiência ocorreu está
inteiramente desfamiliarizado com as Escrituras Cristãs, e não era ciente de
qualquer texto que pudesse ter alguma influência no que vira. Eu lhe perguntei
se poderia repetir esta
experiência à vontade; ele não o sabia, mas mais tarde ele tentou o experimento, e conseguiu novamente passar através daqueles estágios na mesma ordem, dando alguns detalhes adicionais da paisagem estrangeira que me provaram que isto não era meramente uma proeza da memória;
experiência à vontade; ele não o sabia, mas mais tarde ele tentou o experimento, e conseguiu novamente passar através daqueles estágios na mesma ordem, dando alguns detalhes adicionais da paisagem estrangeira que me provaram que isto não era meramente uma proeza da memória;
e desta vez o atemorizado vidente sussurrou
que em meio às fulgurâncias daquela luz ele uma vez teve um fugaz vislumbre do
contorno de uma Poderosa Figura que assentava-Se no Trono.
Isto também, diríamos, poderia ser uma forma-pensamento, construída por algum Cristão de imaginação vívida; mas quando alguns dias depois surgiu uma oportunidade, e eu perguntei a um Sábio qual o significado que poderíamos associar a tal visão, Ele replicou:
Isto também, diríamos, poderia ser uma forma-pensamento, construída por algum Cristão de imaginação vívida; mas quando alguns dias depois surgiu uma oportunidade, e eu perguntei a um Sábio qual o significado que poderíamos associar a tal visão, Ele replicou:
“Você não vê que, já
que só existe Um Amor, então só existe Uma Beleza? O que quer que seja formoso,
em qualquer plano, o é somente porque se remontamos muito acima, sua conexão se
torna manifesta. Toda a Beleza é de Deus, assim como todo o Amor é de Deus; e
através deles, Suas Qualidades, o puro de coração pode sempre alcançá-lo.”
Nossos estudantes
fariam bem em ponderar nestas palavras, e seguir a idéia nelas contida. Toda a
beleza, seja de forma ou cor, seja na natureza ou na moldura humana, em altas
conquistas da arte ou no mais humilde utensílio doméstico,
não passa de uma
expressão da Beleza Única, e portanto mesmo na coisa mais insignificante que
seja bela toda a beleza está implicitamente contida, e assim através dela toda
a beleza pode ser percebida, e Aquele que em Si é a própria Beleza pode ser
alcançado.
Para entendermos isso plenamente necessitamos
da consciência búdica pela qual nosso estudante chegou a esta percepção; mas
mesmo em níveis muito inferiores a ideia pode ser útil e frutífera.
Admito plenamente que o
estudante cujas experiências relatei seja excepcional – que ele possui uma
força de vontade, um poder de amar, uma pureza de coração e um completo
altruísmo que são, infelizmente, raros.
Não obstante, o que ele
fez com tão marcado sucesso pode seguramente ser copiado em alguma medida por
outros menos dotados.
Ele desdobrou sua consciência num plano que
normalmente não é atingido por aspirantes; lá ele está construindo rapidamente
para si um veículo muito capaz e valioso – pois este é o significado da
persistência sempre crescente da sensação de felicidade e poder.
Que esta é uma linha definida de progresso, e
não um mero exemplo isolado, é evidenciado pelo fato de que mesmo já o
desenvolvimento búdico anormal está produzindo seu efeito sobre os corpos
causal e mental aparentemente
negligenciados,
estimulando-os à atividade de cima em vez de deixá-los ser influenciados
laboriosamente a partir de baixo como o usual. Todo este sucesso é resultado de
contínuo esforço ao longo da linha que eu descrevi.
“Ide e fazei o mesmo”.
Nenhum mal pode advir a qualquer homem derivado de um esforço diligente para
aumentar seu poder de amar, seu poder de devoção, e de seu poder de apreciar a
beleza; e com tal esforço é possível pelo menos que ele possa atingir um
progresso com que sequer sonhou.
Somente seja lembrado
que, neste caminho como em qualquer outro, o crescimento é conseguido só por
quem o deseja não só por si, mas por amor ao serviço. O esquecimento do eu e um
ávido desejo de ajudar os
outros são as mais proeminentes características no estudante cuja história interior eu contei aqui; estas características devem ser igualmente proeminentes em qualquer um que aspire seguir seu exemplo; sem elas nenhuma consumação semelhante é possível.
outros são as mais proeminentes características no estudante cuja história interior eu contei aqui; estas características devem ser igualmente proeminentes em qualquer um que aspire seguir seu exemplo; sem elas nenhuma consumação semelhante é possível.
C. W. Leadbeater,Agosto
de 1915
Tradução: Ricardo
Frantz
Publicado em The
Theosophist
Fonte: Neófito da Luz
-http://akhen777.wordpress.com/2
http://aumagic.blogspot.com.br/2012/02/consciencia-budica-cwleadbeater.html
Posstado por Marcos
Mund
Postado por Dharmadhanna
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