A Missão dos Sete Raios de Luz, ou o “Novo Pramantha a Luzir” – Por Paulo Andrade
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Falar da Hierarquia Branca e dos 7 Raios de Luz não é assunto virgem ou sequer original, pois consultando qualquer manual teosófico podemos facilmente aceder a vastíssima informação sobre a sua nomenclatura e inclusive os seus propósitos. Mas o que nos propomos neste estudo é abordar a evolução a que tal Hierarquia tem sido
sujeita, de acordo com a Lei dos Ciclos por que se manifesta a Vida Universal, assim como um aprofundamento da estrutura dos Sete Raios com predominância para os momentos actual e futuro, referindo as novas posições hierárquicas em concordância com a Era do Aquário que já adentrámos, ou o Novo Pramantha a Luzir também designado, comumente, por Ciclo de Evolução Universal.
Normalmente, estes temas são abordados só tendo em conta as revelações proferidas por Helena Petrovna Blavatsky ou por Alice Ann Bailey, abrangendo a ultrapassada Era dos Peixes mas se descurando ou ignorando que, neste momento, estamos já em plena Era do Aquário, e neste sentido pensamos que a visão e revelação em prol do futuro Pramantha,
levantado sobre o horizonte do Mundo desde 2005, que o insigne Professor Henrique José de Souza nos deixou, é a mais consentânea com o actual período supracitado. Sendo assim, iremos abordar, de forma sucinta, este complexo mas aliciante tema à luz daquilo que assumimos ser neste momento a verdadeira Hierarquia da Grande Fraternidade Branca, distribuída pelas várias Linhas de Forças ou Raios de Acção.
levantado sobre o horizonte do Mundo desde 2005, que o insigne Professor Henrique José de Souza nos deixou, é a mais consentânea com o actual período supracitado. Sendo assim, iremos abordar, de forma sucinta, este complexo mas aliciante tema à luz daquilo que assumimos ser neste momento a verdadeira Hierarquia da Grande Fraternidade Branca, distribuída pelas várias Linhas de Forças ou Raios de Acção.
Começaremos por uma breve introdução relativa à origem da Grande Fraternidade Branca como é comumente aceita, sendo que aprofundaremos o assunto um pouco mais adiante. Pode dizer-se que há muitos milhões de anos, cerca de 18 milhões e meio, ocorreu na 3.ª Raça-Mãe Lemuriana um acontecimento de consequências planetárias:
o Logos Planetário decidiu densificar o mais possível o seu Corpo Físico etérico, tornando-o Físico denso, o que à escala reduzida da Humanidade equivaleu a passar do estado etérico ao denso, o expoente máximo do Período Involucional e ponto de partida para o Evolucional, sendo esse o impulso original para que a Evolução Planetária iniciasse o seu labor multimilenar de transformação da Vida-Energia em Vida-Consciência.
Para que o Propósito do Logos se realizasse, foram designados para essa função os 7 Kumaras da Cadeia de Vénus, alter-ego da Terra, dos quais Sanat Kumara é o 4.º, logo, ocupando o 4.º Globo Terrestre assumindo as funções de Senhor do Mundo, coadjuvado por seus Irmãos, pois que todos os Sete aceitaram essa função determinada pelo Deus da Terra,
o 4.º Luzeiro Atlasbel, o que veio a abrir a possibilidade de selecção dos melhores e mais capacitados seres humanos, física e psicomentalmente, como semente ou bijam da formação e existência de uma Hierarquia Branca ou Evolucional de Homens Superados no planeta. Tal foi possível porque esse acontecimento da Iniciação Global na Raça Lemuriana
possibilitou a individualização completa do homem-animal, assim passando a constituir o 4º Reino ou Reino Humano propriamente dito, com a solidificação do seu corpo físico e o início da formação do seu corpo mental.
De referir que neste momento o Retiro principal da Grande Fraternidade Branca projecta do interior ao exterior o foco da sua presença ao nível etérico, no Deserto do Gobi, na Mongólia Central.
Podemos adiantar também que na referida Raça Lemuriana o trabalho da Hierarquia desenvolveu-se de forma muito lenta, mas que nos meados da Raça seguinte, a Atlante, alguns acontecimentos provocaram a mudança e aceleramento dos processos iniciáticos relativos ao conjunto do Género Humano.
Por um lado, os abusos e distorções de alguns dos seus seguidores motivaram a retirada dos Adeptos para os seus Retiros privados, com a consequente “interiorização da sua estrutura e dos seus conhecimentos”; por outro lado,
alguns dos Preclaros Membros da Grande Loja Branca foram solicitados a realizar tarefas de ordem superior noutras partes do Sistema Planetário, o que permitiu a admissão no seio da Hierarquia de alguns elementos novos recém-saídos das fileiras da Humanidade comum.
Ao nível da estruturação da Hierarquia Branca e dos vários Raios por que se manifesta, podemos referir que existem 7 grandes Raios no Universo e que o nosso actual Sistema Solar é animado por um só desses Raios Cósmicos ou de Purusha em actividade, precisamente o 2.º. São, portanto, as 7 subdivisões desse Raio Maior o
que chamamos de “7 Raios”, que despendidos pelo nosso Logos Solar constituem a base das infinitas variações do seu Sistema de Mundos.
Segundo Djwal Khul, os 7 Raios são a soma total da Consciência Divina ou da Mente Universal (Mahat). Eles podem ser considerados como Sete Entidades Inteligentes que cumprem o Plano de Evolução. Eles incorporam o Desígnio Divino, exprimem as qualidades requeridas para a materialização desse Desígnio, criam formas e são
formas por meio das quais a Ideia Divina pode ser conduzida até à sua realização neste Mundo que de todos é o mais denso. Simbolicamente, esses Raios podem ser vistos como constituindo o cérebro, o coração e demais membros do Homem Celeste Adam-Kadmon, cuja forma
bioplástica é Jehovah ou Júpiter como 4.º Globo, contando do da Lua – com que findou a Cadeia anterior – em diante.
Eles correspondem aos 7 centros do cérebro, aos 7 centros de força e às 7 glândulas principais que determinam a qualidade do corpo físico. São executores conscientes do Desígnio Divino, e por isso são os 7 “Sopros Luminosos” animando a todas as formas de vida que foram criadas para executar o Plano de Deus sobre a Terra.
Sendo assim, em termos de estrutura e trabalho actual da Grande Fraternidade Branca, podemos começar por dizer que a Unidade manifesta-se como um Ternário e evolui como um Septenário, ou seja, a Vida Una (Brahman)
manifesta-se como 3 modos de ser (Sat-Chit-Ananda) que correspondem a 3 energias fundamentais (Satva-Rajas-Tamas) indo desenvolver-se através de 7 linhas de forças energéticas chamadasRaios, de que fazem parte as referidas 3 energias e os 3 modos ou modalidades.
O Ser de grandiosidade cósmica no qual nos movemos e temos o nosso ser, o Logos Planetário, cuja projecção mais densa é o planeta Terra, é de facto o sustentador de toda a Vida e o mantenedor da Evolução geral neste Sistema Planetário, tendo também a Sua manifestação em uma representação trina.
Assim, imediatamente após Ele apresenta-se um triângulo em cujo vértice superior está o Rei do Mundo, Melkitsedek, ou o mais importante dos Kumaras por ser o Planetário desta Ronda – Sanat Kumara.
Os outros dois vértices são ocupados pelo Budha Planetário e pelo Mahachoan ou “Supremo Dirigente da Grande Confraria Branca”. Os restantes 6 Kumaras que acompanham coadjuvando o Senhor Sanat Kumara,
dividem-se em 2 grupos de 3. São eles os Kumaras de Actividade ou Budhas de Acção, designados Budhas Pratyekas, sendo que os outros 3 mantêm-se num Plano superior indo veicular para os seus Irmãos, através de Sanat Kumara, os 3 grandes Raios de Aspecto:
1.º Raio de Vontade, 2.º Raio de Amor-Sabedoria e 3.º Raio de Actividade Inteligente, o que corresponde às Três Hipóstases do Logos Único: Pai – Filho – Espírito Santo.
Os 3 Kumaras esotéricos ou do Plano superior são designados de Brumas Celestes, os quais, no caso presente, têm os nomes de Akbel – Ashim – Beloi. De referir que o Budha Gotama, expressando o 2.º Raio de Amor-Sabedoria, ocupa o mesmo nível dos Budhas
Pratyekas ou “Registadores” do Karma Planetário, pois que Ele já é uma Consciência altamente evoluída integrada à 6.ª Ronda da Terra, apesar de saído das fileiras da Humanidade no Passado longínquo.
O Mahachoan, também saído das fileiras da Humanidade, manipula as energias do 3.º Raio ou da Actividade Inteligente.
Devido à inerência das suas funções, o Rei do Mundo e o Budha providenciam a transmissão dos seus aspectos, influenciam e depositam poderes em dois representantes, o Manu e o Bodhisattva, originando assim um novo triângulo de manifestação, desta feita com todos os elementos ao mesmo nível:
Manu, Bodhisattva e Mahachoan.
É de notar que as várias Consciências que ocupam as diversas posições hierárquicas vão sendo alteradas ou substituídas ao longo dos Ciclos de Evolução, em conformidade com as suas Iniciações cíclicas, motivando alterações no seio da Hierarquia, e é precisamente isso que pretendemos demonstrar neste estudo, apresentando as variâncias entre o Antigo Ciclo e o Novo Ciclo de Evolução ou Novus Phalux.
Assim, de forma sintética, em correlação com os primeiros 3 Raios de Aspecto, temos:
O Mahachoan supervisiona igualmente, além do 3.º Raio, os restantes 4 Raios deAtributo: o 4.º Raio da Harmonia, o 5.º Raio do Conhecimento Científico, o 6.º Raio do Devocionalismo e o 7.º Raio da Magia Cerimonial. Assim, temos:
De referir que neste momento estamos em plena actividade do 7.º Raio relacionado com as energias sãs das “águas purificadoras” da Era do Aquário, cada vez
mais se retirando os ideais passionais de devoção pietista ou da xenofobia política que, em grande parte fanática e sangrenta, caracterizaram a passada Era dos Peixes mas… que já lá vai.
Notamos também que um Raio Maior em manifestação possui 7 Sub-Raios, da mesma forma que uma Raça-Mãe possui 7 Sub-Raças. De facto, toda a História do Homem é
tão-somente a expressão da influência dos diferentes Raios manifestando-se alternadamente sobre a Terra, conforme os desígnios do Logos Solar. Temos vários exemplos da influência dos Sub-Raios condicionando as religiões e os movimentos místicos.
Assim, durante o longo período influenciado pelo 6.º Sub-Raio vemos o Budismo e o Cristianismo aparecerem; os Rosacruzes e os Alquimistas foram influenciados pelo 5.º Sub-Raio; a época da intolerância religiosa e as suas
perseguições às crenças alheias foi marcada pelo 4.º Sub-Raio; o período da popularização da Astrologia foi-o através do 3.º Sub-Raio; o Gnosticismo apareceu graças ao 2.º Sub-Raio, enquanto o Espiritismo teve a influência do 7.º Sub-Raio.
Na Teosofia, consideram-se como ícones do 1.º Raio personalidades com vontade dinâmica, como Joana d´Arc, Helena Blavatsky ou Gurdjieff, Raio sob cuja influência nasceu o Brahmanismo, mas sendo que ele ainda não está em manifestação completa e logo as almas sob a sua influência total são muito raras.
O 2.º Raio ou o Raio de Amor-Sabedoria é subserviente do Cristo Universal na sua função planetária de Bodhisattva, e está em manifestação desde 1575.
O 3.º Raio, em manifestação desde 1425, tem tido efeitos muito poderosos no seio da actual Raça Ariana que, sabemos, é a Raça do Mental, e mesmo deu origem à religião caldaica ou dos parses, os adoradores astroláticos
dos Kabires ou Kumaras, e é aqui que vislumbramos o Grande Arquitecto do Universo ou o Logos deste Sistema Planetário como Senhor deste 3.º Raio.
Quanto ao 4.º Raio não está mais manifestado, no entanto, a sua influência ainda é muito patente graças à relação simpática numérica existente entre o 4.º Globo Terrestre, o 4.º Reino Humano e o 4.º Raio da Harmonia, que deu origem à religião egípcia.
O 5.º Raio está em manifestação desde 1775 e sob a sua influência desenvolveu-se a ciência académica. O 6.º Raio começou a retirar a sua influência desde 1625, ainda que tenha condicionado bastante a civilização
ocidental, sendo que de entre as almas mais dignas deste Raio de Idealismo Abstracto destacam-se os pensadores, os filósofos iluminados que contribuíram para a formação
dos diversos grupos místicos ou esotéricos, como referido anteriormente. O 7.º Raio em emergência desde 1675, está abrindo os portais do Templo dos Antigos Mistérios
Sagrados, sendo que é o Raio de maior influência nesta Era Aquariana ou do Novo Pramantha, tema a aprofundar mais adiante neste estudo.
Segundo a Teosofia de cariz “popular” e conforme estão expostos abaixo, são enumerados Sete Choans (Iniciados de 6.º Grau) ou “Senhores dos Sete Raios, Dirigentes das Sete Linhas” cujos nomes tradicionais divergem
absolutamente dos da Teosofia “iniciática”, talvez por se ignorar ou descurar que desde 2005 – para não recuar a 1924, aquando se deu o Ex Oriens Umbra para o Ecce Occidens Lux! – já estamos em plena actividade do 7.º
Raio de Luz do Novo Pramantha. Conclui-se, assim, que houveram alterações significativas no seio da Hierarquia Branca, como observaremos mais adiante ao tratar da hierarquização dos Senhores dos Raios ou das Linhas do Novo Pramantha.
Iremos, pois, já de seguida, aprofundar este estudo seguindo as mais que seguras e bem actuais Revelações do Professor Henrique José de Souza (JHS), em conformidade com a Sabedoria da vigente Era do Aquário.
Esclarecendo de forma mais profícua a História da Grande Fraternidade Branca, temos que foi durante a transição da 3.ª para a 4.ª Sub-Raça Lemuriana que veio formar-se na Terra, de forma definitiva, a estrutura dessa mesma Fraternidade, com Sanat Kumara na cumeeira.
Acontecimento esse compreendendo até à actualidade cerca de 18 milhões e meio de anos, gerado a partir da Grande Iniciação Colectiva do Género Humano conferida pelos Senhores do Fogo, os Pitris Kumaras, provenientes de Vénus, da sua 5.ª Cadeia imediata à 4.ª Terrestre, e é por isto que Vénus é o alter-ego da Terra.
A formação de uma Grande Loja de Deuses humanizados na Terra, vindo a iniciar os mais adiantados da Era Lemuriana e que adentraram a Era Atlante já como Adeptos Perfeitos, viria mais tarde, nesta 5.ª Raça Ariana, a ser designada pelos Adeptos e Iniciados da Soberana Ordem de Mariz como o colectivo Pramantha ou Cruzeiro Mágico a Luzir, e também, Cruzeiro Mágico de Mariz.
Foi Sanat Kumara, 4.º Rei do Mundo (4.º Globo em manifestação), Melkitsedek, Rotan,Chakravarti ou, simplesmente, Planetário da Ronda, quem deu início à Grande Loja Branca dos Mestres Justos e Perfeitos,
chamada na Índia de Sudha-Dharma-Mandalam, e no Tibete de Confraria dos Bhante-Jauls, “Irmãos de Pureza”, sendo que no Cristianismo são denominados de Comunhão dos Santos e Sábios, e na Maçonaria deSuperiores Incógnitos. A partir do Rei do Mundo são
dimanados os 7 Raios de Luz, expressando-se os 3 primeiros como Raios de Aspecto, como as próprias manifestações das 3 Hipóstases do Logos Único.
A partir de Shamballah foi fundada a Grande Loja com 3 Departamentos principais: o do Manu Vaivasvata (Dirigente da Raça), ligado ao aspecto
Matéria, ao Governo, à Politica; o do Bodhisattva Maitreya (Instrutor da Raça), ligado ao aspecto Espírito, à Religião e à Fé; e o do Mahachoan Viraj (Mantenedor da Raça), ligado aspecto Inteligência, à Alma, à Ciência, à Educação.
Essas 3 Linhas principais ou de Aspecto são representadas por Mestres de Amor-Sabedoria detentores da 6.ª Iniciação Real (Choans) e as quais, por sua vez, se desdobram em 4 outras Linhas subsidiárias ou Raios de Atributo, representados por 4 outros Excelsos Choans.
Tudo isso em conformidade com os 3 Raios de Aspecto (do Logos Uno-Trino) que se desdobram, a partir do 3.º, em outros 4 subsidiários, perfazendo os 7 Raios de Luz Espiritual provenientes do Planetário da Ronda e do Logos da Cadeia, observando-se uma estreita
intercolaboração entre o Rei do Mundo, os Senhores de Vénus e todas as Hierarquias Criadoras partícipes actuais da Evolução da Terra, no cumprimento do “Desígnio de Deus”. É aqui que estão presentes as 7 Linhas de Adeptos
Independentes (do Karma Humano; cada Linha desdobrada em outras tantas, logo, 7×7 = 49 Adeptos Independentes), representando cada Linha 1 Raio de Luz
ou 1 dos 7 Logos Planetários (Dhyan-Choans), base da estrutura vital da Excelsa Grande Fraternidade Branca, em boa parte constituída por Homens Perfeitos possuídos da consciência da futura 5.ª Ronda Planetária.
Essas 7 Linhas do Novo Pramantha são “corporificadas” pelos 7 Postos Representativos da Obra do Eterno nos respectivos países por onde o Excelso Quinto Senhor Arabel, no ido 1957, transitou, antecipando a abertura do Mundo Jina ao Jiva e ao próximo Quinto
Sistema de Evolução Universal, isto tanto à escala Humana como Planetária e Cósmica. É importante referir que Sintra, como 5.º Posto Representativo a nível mundial, exerce papel determinante na construção do Futuro já se manifestando no Presente; consequentemente, temos: 5.º Posto = 5.ª Raça-Mãe = Construção do 5.º Sistema de Evolução Universal. E também São Lourenço (MG) o 8.º Posto Central = 8.º Ramo Racial Ariano dando as sementes das 6.ª e 7.ª Raças-Mães, princípios seminais dos 6.º e 7.º Sistemas de Evolução a caminho do 8.º Sistema de Evolução Universal, já hoje em construção!
Dentre todos os seres humanos que mais se distinguiram e evoluíram pelos seus próprios esforços e méritos, destaca-se o Excelso Sakya Muni Gotama Budha, que por seu extraordinário desenvolvimento é já hoje um Ser da 6.ª Ronda, fazendo pensar na mísera conta de que nós ainda só estamos na 4.ª!…
O Senhor Maitreya é o Bodhisattva da presente 5.ª Raça-Mãe Ariana, e será o Budha da futura 6.ª Raça-Mãe Bimânica, vendo-se hoje mesmo lampejos dela um pouco
por todo o planeta, qual presságio do advento ou manifestação do mesmo Maitreya na Face da Terra, em que se consubstancia a Parúsia ou Segundo Advento do Cristo Universal, já não como Bodhisattva sob a égide de
Vénus e sim como Budha proclamado de Mercúrio, ou Budha Branco do Ocidente, logo levando o seu novo nome bem dentro da língua portuguesa, quer seja um MANUEL, um JOSÉ ou um GONÇALO, como já acontece desde 24 Fevereiro de 1949.
Conclui-se que o Projecto Avatárico de JHS denominado Missão Y, ou Missão dos 7 Raios de Luz, é a acção do Pramantha ou Ciclo de Evolução Universal conclamando o Passado e o Presente projectados no Futuro.
Quem faz locomover o Pramantha são os 7 Raios de Luz do Logos Planetário que os recebe directamente do Logos Solar, em seu Segundo Aspecto Amor-Sabedoria equivalente ou corporificado como Cristo Cósmico ou Universal, o que se representa na letra Y, igualmente assinalando os Gémeos Espirituais Akbel-Allamirah, assim
como os 2 hemisférios geográficos da Terra, o Oriente (Amor – Coração – Devoção) e o Ocidente (Sabedoria – Mente – Elucidação). É pela intervenção directa dos Choans dos 7 Raios de Luz que é criado o Novo Pramantha, tendo por base o Velho. Ou seja, os valores
da Era dos Peixes (produtos) estão sendo transmutados e integrados na Nova Era do Aquário (substâncias), a qual já adentrou a faixa de influências da Terra desde as 15 horas de quarta-feira de 28 Setembro de 2005.
A partir dos centros vitais humanos (chakras), expressões microcósmicas das macrocósmicas que são os centros vitais do Logos Planetário, a Evolução geral processa-se, como já foi referido, a partir da direcção suprema dos 3
Grandes Oficiais da Loja Branca que são o Manu Vaisvasvata, o Bodhisattva Maitreya e o Mahachoan Viraj, sendo por Eles que o Passado é transferido para o Presente onde se projecta o Futuro.
Com o Perfeito Equilíbrio dos 3 Atributos da Mónada Divina (Vontade, Amor-Sabedoria e Actividade Inteligente) fazendo manifestar em si a perfeição de pensamentos, sentimentos e actos, o Homem transforma-se assim de Jiva em Jivatmã, transmutando a sua Vida-Energia em Vida-Consciência.
Sendo assim, cada Raio da Consciência Absoluta de Parabrahman (o Logos Solar) penetra por um Chakra do Logos do Globo Terrestre e transmite-se de seguida a um Chakra Humano que lhe seja análogo em natureza e qualidade. Isso fica claro na tabela seguinte de relações simpáticas ou afins:
O 4º Raio da Harmonia operando através do Chakra Cardíaco acaba sendo oantakharana, “ponte ou elo vital que liga ou desliga” os centros superiores dos inferiores, possuindo assim expressão kama-manásica ou psicomental.
Os 7 Raios de Luz são o cerne, a “alavanca de Arquimedes” da Evolução de tudo quanto existe no Sistema Solar e, em particular, neste Sistema Planetário de Bhumi, a Terra, impulsionando a Missão Y de nossa Obra Divina nesta parte ibérica do Mundo, a qual, como se viu, está profundamente ligada à Raça dos Lusos ou,
mais propriamente, à Mónada Ibero-Europeia em sua peregrinação evolutiva pelo Sistema Geográfico Internacional. Isto porque cada Posto Representativo expressa um Chakra Planetário o qual, consequentemente, age na componente humana.
Os Sete Raios de Luz preenchem com as suas qualidades próprias desde o mais elevado Luzeiro ao mais ínfimo átomo.
A disposição da Excelsa Hierarquia dos Mestres em conformidade com os Sete Raios é muitíssimo diferente do exposto na Teosofia “popular”, mesmo assim de grande e imprescindível utilidade, pois só por ela pode-se chegar ao entendimento justo e perfeito da Teosofia “esotérica” conformada às Revelações de Akbel, logo, bem actualizadas com este Ciclo que vivemos do Aquário.
De acordo com a Coluna CAF (António Castaño Ferreira) do Venerável Mestre JHS, as 7 Linhas de Adeptos Independentes do Pramantha-Dharma, cujo centro mesmo é a nossa Obra Divina (TEURGIA), são:
1.º Raio – Chakra Coronal – Júpiter – Ab-Allah (Linha dos Kapacs ou Mafomas)
Assim como as restantes Linhas de Adeptos, esta compõe-se de 7 Seres Divinos, Tulkus ou “desdobramentos de si mesmos”, apesar dos Seres desta Linha, devido à sua extraordinária evolução, viverem em Samadhi ou Êxtase Celeste, despendendo as suas vibrações benéficas desde o Tibete e Norte da Índia, Srinagar, até ao seu assento ou pedestal no Peru, Machu-Pichu.
2.º Raio – Chakra Frontal – Mercúrio – Nagib (Linha dos Bijans ou Crística)
É constituída por uma categoria de Seres Andróginos cuja Mente Abstracta aliada à Intuição cria Devas ou Anjos, com os quais têm como função a protecção da Humanidade.
3.º Raio – Chakra Laríngeo – Vénus – São Germano (Linha dos Germanos ou Rakowsky)
Sintetiza as duas anteriores e projecta as quatro restantes. São os Seres Guardiões das 7+1 Montanhas Sagradas do Mundo, denominados Munis e Todes. Eles velam pela protecção ou segurança das Embocaduras que acedem aos Mundos Subterrâneos através da criação de ilusões físicas, sensoriais e mentais, ou mayas-vadas, que impedem os profanos ávidos simplesmente de curiosidade, completamente despreparados tanto espiritual como psicologicamente, de aceder a tais Mundos. Esta Linha está profundamente ligada à Montanha Sagrada de Sintra.
Essas 3 Linhas Centrais não têm relação directa com o Mundo Jiva, Humano, e a relação, caso haja, é feita, quando incontornavelmente necessária, só com discípulos muito adiantados desses Mestres de Perfeição Absoluta. Eles representam as 3 Brumas Celestes (Akbel – Ashim – Beloi), o que é bem expresso pelas 3 pétalas superiores da Flor-de-Lis, simbólica do próprio Governo Oculto do Mundo (G.O.M.).
As restantes 4 Linhas subsidiárias que formam uma cruzeta, dirigidas pelo Mahachoan, são:
4.º Raio – Chakra Cardíaco – Saturno – Hilarião (Linha dos Hilaricos)
São os Tulkus verticais da Mãe Divina ou Aspecto Feminino do 2.º Logos projectado no 3.º, sendo os responsáveis por impulsionar a tónica do Belo, das Artes, bem patentes por meio da estatuária, poesia, oratória, etc.
5.º Raio – Chakra Umbilical – Marte – Morya (Linha dos Maurus ou Cabayus)
São os Tulkus horizontais da Mãe Divina, projectados desde El Moro (E.U.A.) até ao Roncador (MT, Brasil), e estão profundamente ligados ao 3.º Raio do Mental Abstracto. São os responsáveis pelo desenvolvimento da Ciência e difundem o conhecimento para que chegue ao alcance de todos; desvendam os segredos da Natureza.
6.º Raio – Chakra Esplénico – Lua – Koot Hoomi (Linha dos Kut-Humpas ou Garás)
São os Tulkus horizontais do Pai Eterno ou o Aspecto Masculino do 1.º Logos manifestado no 2.º. Advogam o Ideal Divino, o Amor Universal, sendo por isso chamados de “Amorosos”, pois que a partir da Essência do Pai realizam a Ideia da Mãe.
7.º Raio – Chakra Raiz – Sol – Serapis Bey (Linhas dos Serapicos, Serapis ou Construtores divinos)
São os Tulkus verticais do Pai Eterno. São os Ferreiros do Seio da Terra que laboram directamente com Kundalini–Shakti, com o Fogo de Vulcano. Estando ligados à Magia Cerimonial como caminho espiritual e método de acção, possuindo todos os segredos da Alta Magia Aghartina, com ela manipulam as forças naturais e sociais, criando e destruindo civilizações em conformidade às necessidades kármicas dos ciclos da Evolução.
As 4.ª e 7.ª Linhas, tendo um trabalho de verticalidade da Grande Fraternidade Branca para a Face da Terra, objectivam a Autoridade Espiritual.
As 5.ª e 6.ª Linhas, tendo um trabalho de horizontalidade da Grande Fraternidade Branca na Face da Terra, constituem-se no Poder Temporal.
Da união dos 2 Poderes obtém-se a 3.ª coisa (Império de Melkitsedek), corporificada no Budha Celeste Maitreya.
As 7 Linhas de Acção do Novo Pramantha são assim encarnadas pelos 49 Adeptos Independentes, depois do Logos Planetário as ter recebido do Logos Solar através dos 7 outros Logos Planetários e respectivos Kumaras seus Assessores, seus Tulkus ou projecções mais imediatas. Trata-se da acção do Luzeiro sobre o Planetário, do Ishvarasobre o Kumara, este a “Personalidade” manifestada daquele como “Individualidade”.
Os 7 Raios provenientes do Logos Central do nosso Globo são mais de natureza Kundalini (Fogo “Quente” Terrestre, Electromagnético) do que de natureza Fohat(Fogo “Frio” Celeste, Eléctrico), pois foi sempre através da Força Materna de Kundalinique os Preclaros Membros da Excelsa Loja Branca levaram a efeito a Grande Obra de se transformarem integralmente em Jivatmãs. São, assim, consignados os “49 Filhos de Kundalini” e os “49 Irmãos de Fohat”.
Além do valor 49 respeitante aos 49 Adeptos Independentes de que vimos falando, temos o número do Supremo Criador que é 111, símbolo da Unidade Divina, indicando que cada Ramo da Grande Fraternidade Branca possui 111 Membros principais dirigidos por um Kumara, totalizando os componentes das 7 Linhas ou Raios o número cabalístico 777, ou seja, o núcleo de 111 Adeptos x a acção dos 7 Kumaras perfazendo 777 Mahatmas.
Essas 777 Almas Assúricas deverão estar distribuídas geograficamente pelos 7 Postos Representativos, ou seja, em número de 111 para cada um.
Podemos concluir que a composição da actual Hierarquia Branca é muito mais complexa do que normalmente se pensa, cuja falha dialéctica no vulgar teosofista é, precisamente, ignorar o factor justificativo da transição do Passado para o Presente-Futuro da Evolução na Nova Era do Aquário.
Era esta cujos valores só podem ser verdadeiramente assimilados por um e todos na medida em que se transforme a Vida-Energia em Vida-Consciência, ou passando de simples Jiva a realizado Jivatmã em todos os Planos de Evolução. Reconheceremos, assim, o futuro Budha Maitreya em nosso âmago, e assim também o ajudaremos a manifestar-se no nosso exterior,
implantando de vez a Idade de Ouro ou Satya-Yuga, desde há muito preconizada mas tão pouco vivida pelo grosso da Humanidade carecida de Iniciação Verdadeira. Iniciação esta que só poderá ser alcançada em algum Colégio Iniciático realmente ligado à Obra do Novo
Pramantha a Luzir, como aqui em Portugal se pretende aComunidade Teúrgica Portuguesa, provando c ontinuamente em todas as suas acções ser seguidora fiel dos Ensinamentos do maior Arauto deste Novo Ciclo de Evolução Universal que o mundo já teve nos últimos decénios, o Professor Henrique José de Souza.
OBRAS CONSULTADAS
Monografias de vários Graus da Comunidade Teúrgica Portuguesa.
A Ordem de Mariz, Portugal e o Futuro, por Vitor Manuel Adrião. Editora Novalis, Carcavelos.
O Fogo Criador, por J.J. Van der Leeuw. Editora Pensamento, São Paulo.
O Homem e seus sete temperamentos, por Geoffrey Hodson. Editora Pensamento, São Paulo.
Os Mestres e a Senda, por Charles Leadbeater. Editora Pensamento, São Paulo.
Luzes da Grande Fraternidade Branca, os Mestres de Sabedoria, por Michel Coquet. Madras Editora, São Paulo.
Tratado sobre os 7 Raios – Raios e Iniciações, por Alice Bailey. Fundação Cultural Avatar, Porto Alegre.
Iniciação Humana e Solar, por Alice Bailey. Fundação Cultural Avatar, Porto Alegre.
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