Nibiru virá?
Diálogo
Aberto - Salvatore De Salvo
Diálogo
Aberto
Nibiru virá,
mas ainda há esperança para a humanidade!
Professor
universitário e cientista internacional em Geobiologia pelo International
Biographic Centre de Cambridge, Inglaterra, Salvatore De Salvo é nome de
referência na Ufologia Brasileira. Nasceu na Itália e, após se formar em
engenharia na Academia Aeronáutica daquele país, em Nápoles, mudou-se para o
Brasil, em 1953.
Aqui, em 1955, ingressou na Faculdade de Engenharia Industrial
(FEI), de São Paulo, onde se formou engenheiro químico. O professor De Salvo
lecionou por 36 anos em diversas faculdades brasileiras, onde fez carreira de
sucesso e construiu imponente reputação. Já próximo de se aposentar,
escreveu
Sinfonia da Energética I e II [Editorial Schimidt, 1992], e, em seguida, A
Energia Cósmica e Você [Editorial Schimidt, 1994], O Romance da Vida [Editorial
Schimidt, 1995], O Enigma de Mu [Biblioteca 24x7, 2007], A Alquimia da Saúde
[Biblioteca 24x7, 2008] e Novos Segredos da Boa Saúde [No prelo], além de
várias obras de cunho didático.
Para
entendermos seu interesse pela Ufologia, precisamos voltar no tempo, até julho
de 1943. Naquela época, no fim da Segunda Grande Guerra, houve a invasão da
Sicília pelas Forças Aliadas.
A então residência do professor De Salvo, uma
antiga casa senhorial de seu bisavô, era enorme e abrigava dois grandes
armazéns, onde eram guardados vários tipos de vinhos que a firma de seu avô
comercializava.
Devido ao tamanho do domicílio, era usado pelos aviões
militares como ponto de referência para navegação. E por representar um
objetivo militar muito exposto, além de ser próximo do porto da cidade, seria,
provavelmente, alvejado, como de fato foi, o que forçou sua família a se
acomodar na residência de um médico amigo, nas encostas do vulcão Etna.
“Eram
tempos difíceis”, conta. “Ficávamos muito apreensivos cada vez que o porto era
atacado, o que acontecia diariamente, das 11h00 às 13h00”.
Para De
Salvo, a vinda de Nibiru é um fato, mas a humanidade terá uma segunda chance.
Ele também
descreve que, certo dia, descendo a rua em direção à praia, percebeu que um
avião P-40 estava vindo para onde se encontrava. “Eu tinha 14 anos e usava
calças curtas.
Por isso, pensei que seria impossível que aquele piloto me
alvejasse. Mas, na dúvida, encolhi-me atrás das pedras de uma mureta. O avião
desceu e abriu fogo com suas metralhadoras.
A rajada atingiu a mureta, mas sem
consequência para mim”. O avião passou a poucos metros do professor De Salvo.
Na mesma hora, jurou para si mesmo que seria piloto e, se estivesse numa
guerra, faria como os pilotos aliados, que desciam e metralhavam qualquer coisa
que se movesse, gatos, cachorros e até gente.
“Assim
nasceu minha paixão pela aviação que, em 1950, me levou a enfrentar o concurso
da Academia Aeronáutica Italiana, ingressando em 16º lugar entre cerca de 800
candidatos”, lembra.