A Vontade de Deus - Esotérico e os signos
Consideramos
agora cada um dos sete raios e vejamos como eles incorporam os três aspectos da
vontade e os transmitem à Terra, via três constelações e seus regentes.
Entramos aqui no reino das causas e lidamos
com os propósitos transcendentes, incentivos, impulsos e objetivos do Uno no
Qual vivemos, nos movemos e temos a nossa existência.
Esta grande Vida, o Ancião dos Dias, o Senhor
do mundo, Sanat Kumara, o Eterno Jovem, o Logos planetário — Seus muitos nomes
são relativamente sem importância — é a única existência sobre a Terra capaz de
responder aos objetivos do Logos solar e levá-los adiante.
Ele, por sua vez, é o único no nosso sistema
solar capaz de responder à sétupla Causa Emanadora, expressando- Se por meio da
Ursa Maior ou Ursa Maior.
Todavia, nós trataremos dos aspectos
psicológicos das emanações dos sete Raios que incorporam a
vontade-para-o-bem.
Áries
1o RAIO - Vontade OU Poder
Áries
Leão... trabalhando através de quatro planetas:
Marte, Mercúrio, o Sol e Saturno
Capricórnio
Esta
é a vontade que está por trás de toda atividade iniciatória.
a.
A iniciação
das etapas que antecedem a criação.
b.
A iniciação
do impulso para evoluir, avançar, progredir.
c.
A iniciação
do processo de diferenciação a fim de produzir.
Tudo
isto são expressões ou efeitos da atividade da energia do raio e podemos
resumi-las no pensamento de uma “penetração” dinâmica — por um ato da vontade
focalizada — num novo estado de consciência, que, inevitavelmente, conduz a uma
nova realização de ser.
Eis aqui uma das definições básicas da
iniciação, no que concerne ao ser humano. São pálidos reflexos dos processos
dinâmicos aos quais a Vida Una Se submete quando penetra na condição dual de
espírito-matéria.
A vontade a que nos referimos aqui subjaz o
dualismo e é análoga à recepção e focalização de uma idéia inicial ao penetrar
na mente de um ser humano criativo e avançado, nos seus processos de pensamento
e realizações.
Isto será melhor compreendido se o discípulo
considerar qual aspiração fixa, visão da meta e determinação para seguir a
vontade-para-o- bem tem efeito em sua vida.
Mais do que isto ele não pode alcançar, porém
nisto está a semente cósmica da compreensão.
É
preciso lembrar que no Caminho da Iniciação o processo do treinamento está todo
voltado para a evolução da vontade possivelmente porque por trás do
desenvolvimento do amor encontra- se a revelação da vontade.
Corretamente
nos ensinam que a meta imediata do homem é o desenvolvimento e plena expressão
da natureza do amor. Isto começa a ter lugar e alcança uma etapa relativamente
avançada de desenvolvimento no Caminho do Discipulado.
O processo poderia ser descrito, num sentido
amplo e geral, da seguinte forma:
1
- Caminho
da Evolução e Provação.
a.
Desenvolvimento
do intelecto e da percepção sensorial
b.
Resposta ao
centro chamado Humanidade
c.
A mente
assume o controle. A personalidade funciona.
2
- Caminho
do Discipulado.
a.
Desenvolvimento
da natureza do amor
b.
Conquista da
iluminação
c.
Resposta ao
centro chamado Hierarquia
d.
Budi ou
intuição controla. A alma funciona.
3
- Caminho
da Iniciação.
a.
Desenvolvimento
da vontade
b.
Conquista da
síntese
c.
Resposta ao
centro chamado Shamballa
d.
O propósito
dinâmico controla. A vontade-para-o-bem. A Mônada funciona.
Isto
constitui um terreno já familiar, porém, no esforço para atingir a visão do
todo, a repetição constante tem o seu lugar.
Estamos agora ocupados com a terceira etapa do
processo evolutivo, levada a efeito no Caminho da Iniciação e na qual se
penetra (no que tange à humanidade) na 3a iniciação e que é
consumada na 7a iniciação — uma iniciação muito mais facilmente
alcançada por pessoas do 1° Raio do que as de qualquer outro.
Isto
— até onde é possível alcançar por enquanto — refere-se primordialmente à
vontade criativa quando:
a.
Inicia a
manifestação e condiciona tudo aquilo que é criado.
b.
Proporciona,
eventualmente, a plenitude da realização.
c.
Vence a morte
ou diferenciação.
Todos
os iniciados têm que expressar vontade criativa, dinâmica, um propósito
focalizado que expressa somente a vontade- para-o-bem assim como aquele esforço
contínuo que traz a realização.
Quero
lembrar-lhes que o esforço contínuo é a semente da síntese, a causa
da realização e aquilo que vence a morte.
Morte
é, realmente, a deteriorização no tempo e espaço e é motivada pela tendência da
matéria-espírito a isolar-se, durante a manifestação (do ponto de vista da
consciência).
Este
esforço contínuo do Logos é que mantém todas as formas em manifestação e
preserva até mesmo o aspecto vida como fator integrador na construção da forma
e — o que é igualmente um ato da vontade sustentadora — pode abstrair ou
retirar intacta a consciência da vida ao encerrar-se um ciclo de manifestação.
Morte e limitação são termos sinônimos. Quando
a consciência está focalizada na forma e inteiramente identificada com o
princípio da limitação, ela considera como morte a libertação da vida da forma;
porém, com o prosseguir da evolução, a
consciência muda cada vez mais para a percepção daquilo que não é a
forma e para o reino daquilo que é transcendente ou para o mundo abstrato, isto
é, para aquilo que se abstrai da forma e se focaliza em si mesmo.
A propósito, isto é uma definição de meditação,
sob o ângulo da meta e realização.
O
homem pode verdadeiramente meditar quando ele começa a usar a mente, o reflexo
do aspecto vontade, e a emprega nos seus três aspectos: aquele que dá início à
sua entrada no mundo das almas, aquele que condiciona a vida se sua
personalidade, e aquele que reforça e eventualmente provoca a expressão plena
do propósito da alma.
Isto resulta na total vitória sobre a morte.
Trouxe todo este conceito para os termos do microcosmo, embora seja óbvio que
somente o discípulo aceito, preparando-se para a iniciação, pode começar a
apreender algumas das suas significativas implicações.
Talvez
possa resumir melhor a nota-chave do 1o Raio da Vontade ou Poder, ao
expressar-se como propósito dinâmico na Terra e em relação ao ser humano, se eu
citar o Velho Comentário:
“O Uno Transcendente, a Vida, o Todo, a
Totalidade entrou em comunhão Consigo Mesmo e, por meio deste ato, tornou-Se um
ponto vital de vida e poder focalizado.
“Eu
sou e eu não sou. Maior do que Este é Aquele; menor do que Aquele é Este.
Porém, Aquele precisa mostrar a Este a natureza do todo, e provar-se a Si
Mesmo.
“Eu
sou o princípio. Eu sou o Caminho para o exterior e para o interior, e o de
retorno para o ponto de concentração, e desse ponto volto-Me para Mim Mesmo,
carregando dentro de meu coração de amor aquilo ao qual Eu, o Uno, servi e pelo
qual Eu sacrifiquei a Mim Mesmo.”
No
processo de sacrifício, aquilo que é o Todo sustentador, a essência interna de
toda vida e o princípio de integração, abarca dentro de Si Mesmo as seguintes
etapas de consciência:
1.
Conhece a Si
Mesmo como vontade transcendente, a vontade que vê o processo inteiro a
partir do ponto da iniciação, mas que limita a Si Mesmo a uma expressão gradual
dessa vontade devido às limitações daqueles aspectos de Si Mesmo cuja consciência não abrange a consciência do Todo.
Aquele
que inicia vê o fim desde o princípio e trabalha em direção à meta em etapas
progressivas, não por causa de Si Mesmo, mas por causa daqueles aspectos que
ainda são limitados, sem percepção, cegos, sem visão e sem raciocínio.
2.
Conhece a Si
Mesmo como a vontade transmissora, que trabalha a partir do ponto de
síntese, reduzindo o poder das energias distribuídas, de acordo com o plano
criador evolutivo.
Este plano é levado a cabo pela Vida do nosso
planeta em três etapas principais, particularmente sob o ângulo da consciência,
por meio de Shamballa, da Hierarquia e da Humanidade.
A
partir daí, a Vida transmissora lança-se para o exterior, para todos os outros
reinos da natureza.
Cada grande centro é, pois, uma agência
transmissora. A 4a Hierarquia Criadora, o reino humano, é o agente
através do qual eventualmente as energias de Shamballa e da Hierarquia
serão focalizadas para a redenção da vida de
todos os reinos sub-humanos.
Isto somente acontecerá quando a humanidade
puder trabalhar com a vontade focalizada, produzida pela vida de Shamballa,
inspirada pelo amor,
encorajada pela Hierarquia e expressa pelo
intelecto que a própria humanidade desenvolveu — tudo isto usado dinâmica e
conscientemente sob a pressão daquilo que é superior a e maior do que
Shamballa.
3.
Conhece a Si
Mesmo como a vontade transformadora, ou aquele processo aplicado e
sustentado que provoca as necessárias mutações e mudanças por meio da ação do
constante incentivo da vontade-para-o-bem.
Todavia,
ao mesmo tempo, não se identifica de modo algum com o processo. Estas mutações,
que produzem a transformação do Um em Muitos e, mais tarde — no tempo e espaço
— dos Muitos em Um, são levadas a cabo a partir de um ponto da vontade dinâmica
e focalizada, o “Ponto no Centro”, que não muda, que permanece sempre
imutavelmente sujeito ao seu próprio e inerente propósito.
Quando
o discípulo ou o iniciado consegue também permanecer no centro como vontade
transformadora, ele pode, então, realizar as mudanças necessárias na natureza
da forma, sem identificar-se com ela ou ser afetado pelas mudanças. Isto pode ajudar
a tornar mais claro o que foi dito.
4.
Conhece a Si
Mesmo como a vontade transfiguradora. Esta transfiguração é a realização
do propósito e a expressão final da síntese produzida pela sustentadora
vontade-para-o-bem da vontade transcendente, transmissora e transformadora.
Aconselho
os estudantes a afastar os olhos da meta da transfiguração (alcançada na 3a
iniciação e progressivamente presente a cada iniciação precedente), e a prestar
mais atenção ao reconhecimento daquilo que neles “tendo permeado seu pequeno
universo com um fragmento de si mesmo, permaneceu.
" Assim
fazendo, terão ancorado sua consciência no centro do poder transcendente e
terão garantido o fluxo da vontade-de-realizar.
Desse
elevado ponto na consciência (alcançado a princípio imaginativamente, e mais
tarde na prática) verão que podem começar a trabalhar no processo de
transmissão, reconhecendo-se como agentes transmissores da vontade-para-o-bem
do Uno Transcendente.
A
seguir, passarão para a etapa seguinte, da transformação, onde poderão
visualizar a necessária transformação e esperar vê-la desenvolver-se em suas
vidas;
então, novamente em expectativa, devem
acreditar na transformação daquelas vidas alinhadas com a vontade do Uno
Transcendente, no sucesso do Uno Transmissor e na atividade do Uno
Transformador — todos.
Eles
apenas Um: a Mônada, o Eu. Tudo isto é feito pelo emprego da vontade
condicionadora, realizadora e conquistadora.
Retornando
ao nosso tema do Todo maior, deixando para trás por um minuto os esforços do
microcosmo para compreender o Macrocosmo, consideremos a relação das três
constelações na tarefa de expressar o 1o Raio:
1.
ÁRIES
É
a constelação através da qual fluirão as condições iniciadoras para o nosso
sistema solar. Personifica a vontade-de-criar que expressará a
vontade-para-o-bem.
É o raio monádico do nosso Logos planetário,
Cuja Alma pertence ao 2o raio e a personalidade, ao 3o.
Vê-se, portanto, que o raio transmissor do nosso Logos planetário é o 1o;
daí, o lugar que a vontade desempenha no processo evolutivo humano.
Seu raio transformador é o 2o,
trazendo eventualmente a transfiguração por intermédio do 3o, e
nesta combinação temos a razão pela qual, na evolução do aspecto vontade, temos
a influência de Marte e Mercúrio
— um trazendo o conflito e a morte da forma, e
o outro trazendo iluminação e o desenvolvimento da intuição como resultado
daquele conflito e morte.
Novos ciclos do Ser e da consciência são
iniciados pelo conflito. Por enquanto, assim parece ser a lei da vida e o fator
governante na evolução.
Porém, se o resultado desta vontade iniciadora
e energizadora é produzir os benéficos efeitos do conhecimento intuitivo e a
atividade de Mercúrio como mensageiro dos Deuses, podemos ver, sem sombra de
dúvida, como a vontade-para-o-bem é desenvolvida através do conflito.
2.
LEÃO
É
a constelação através da qual a vontade-de-realização ou vontade-de-atingir o
objetivo jorra para a humanidade e para o planeta. É, essencialmente, o
espírito de autodeterminação.
A
princípio, é a determinação do pequeno eu, a personalidade, do indivíduo
autoconsciente. Depois, é a determinação do Eu, a alma, do indivíduo consciente
do grupo, do Todo maior e de si mesmo como a parte, integrada e basicamente
unificada.
Esta
vontade-para-o-bem (alcançada através da realização)
atua
em relação ao ser humano por meio de três momentos de culminância:
1.
A
vontade-para-o-bem demonstrada pela conquista da autoconsciência. É a primeira
etapa da completa realização divina. Implica em corpo, aparência. É a expressão
do 3o aspecto.
2.
A vontade-para-o-bem
demonstrada na 3a iniciação, quando a autoconsciência dá lugar à
consciência grupal. É a segunda etapa da realização divina. Implica em alma,
qualidade. É a expressão do 2° aspecto.
3.
A
vontade-para-o-bem demonstrada nas iniciações maiores, quando se alcança a
consciência de Deus. É a terceira etapa da realização divina. Implica na
Mônada, Vida. É a expressão do 1o aspecto.
É
útil observar estas relações. É também óbvio porque o Sol rege Leão, exotérica
e esotericamente. O Sol revela ou “ilumina” as duas etapas da vontade oculta: o
sol físico, iluminando a personalidade no plano físico, e o Coração do Sol,
revelando a natureza da alma.
3.
CAPRICÓRNIO
É
a constelação por meio da qual vem a vontade conquistadora que libera o homem
da vida da forma e o inicia para o reino onde o aspecto vontade (não o aspecto
alma) da divindade se expressa.
Lembremo-nos de que há uma estreita relação
entre a Terra e Capricórnio. A razão para isto é que a Terra oferece as
condições ideais para este particular tipo de realização porque está em
processo de transformação da etapa de “pianeta não-sagrado” para a de “planeta
sagrado”.
Eis porque Saturno é um regente tão poderoso e
transmissor, para a Terra, da qualidade dinâmica do 1o raio do
poder. Este influxo da energia do 1o raio será, de agora em diante,
grandemente acelerado.
Estas energias e seus-influxos devem ser
cuidadosamente lembrando que a visualização é sempre uma energia
direcionadora, empregada para produzir um efeito específico desejado.
Áries,
o Iniciador, Leão, o Eu, e Capricórnio, o Agente transfigurador — são algumas
das implicações relacionadas com o 1o raio e a humanidade.
Quero
assinalar aqui que dei este triângulo de constelações na ordem de seus
relacionamentos com a Grande Vida Que os emprega como agências transmissoras
das atividades do 1o raio.
Deve também observar-se que a razão para esta
relação é inerente à natureza cias Vidas que dão forma a estas constelações
específicas.
Elas
Próprias são expressões da vontade-para-o-bem, e constituem, portanto, a linha
de menor resistência para a disseminação da energia do 1o raio por
todo o sistema solar.
Sob
o ângulo das relações humanas, este triângulo reajusta-se a si mesmo. Torna-se
Leão, o doador da autoconsciência; Capricórnio, o signo onde a iniciação pode
ser recebida; e Áries, o incentivo para um novo começo.
A
ciência da astrologia encontrará uma nova luz quando for entendido o
significado da distinção entre as constelações como galáxias de estrelas, e
os signos como influências concentradas. Isto está fundamentalmente ligado
com a diferença entre a relação de uma energia de raio com o triângulo de
constelações, e a relação humana. Nada
mais posso acrescentar, mas o que até aqui foi dito dará uma pista ao astrólogo
intuitivo.
Pesquisado por Dharmadhannya
Este texto está livre para divulgação desde que seja
citada a fonte:
Meus blogs
http://astrologiadevenusemercurio.blogspot.com.br/
Eu estou no G+ : Dharmadhannya
Comunidade do G+: Dharmadhannya Luz e União
https://plus.google.com/communities/111702837947313549512
Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder e a
Força da Unidade,
com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins,
Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel,
Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel.
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém!
Copyright © Dharmadhannya - 2011 - Todos os Direitos
Reservados –
Autorizamos a reprodução do conteúdo desta página em
outras páginas da web,
para fins de estudo, exclusivamente. Porém,
comunicamos que as nossas obras estão protegidas pela lei dos direitos
autorais, o que nos reserva o direito de exigir a indicação dos nomes dos
autores e a fonte
das obras utilizadas em estudos.
Direitos Autorais -
Algumas imagens neste Blog foram obtidas no Google Imagens ,alguns sites
e de meus arquivos. A publicação das mesmas não têm fins lucrativos e é de
boa-fé, caso se sinta ofendido em seu direito autoral, favor entrar em contato
para exclusão das imagens.
AVISO: De acordo com a legislação vigente, o conteúdo
deste blog não substitui a apropriada assistência médica , legal, financeira ou
psicológica. De modo que, aceitar o conteúdo do mesmo estará sujeito a sua
própria interpretação e uso. Os artigos aqui publicados estão escritos para
estudiosos do assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário